Selecção do Togo abandona Taça das Nações Africanas


Na sequência do bárbaro ataque de que foi vítima a selecção do Tongo, atacada a tiros de metralhadora por elementos da Frente de Libertação do Estado de Cabinda (FLEC), que vitimou três elementos da comitiva togolesa, entre os quais o treinador-adjunto, e deixou feridos outros dos seus elementos (aqui via maisfutebol http://www.maisfutebol.iol.pt/noticia.html?id=1130099&div_id=1490&psec_id=46) , e  depois de muita hesitação acerca da participação da selecção togolesa na prova, o governo togolês decidiu retirar a sua selecção da Taça das Nações Africanas (CAN).
É uma decisão que retira competitividade ao torneio ainda antes do seu começo, mas que se revela inteiramente compreensível, adequada e responsável.
Ao contrário da decisão irresponsável e aventureira do (des)Governo de Angola de  teimar em realizar jogos naquela zona altamente insegura do país.
Os governantes angolanos quiseram mostrar ao Mundo que tinham a situação de segurança controlada na conturbada área de Cabinda.
Com o beneplácito da FIFA, o resultado não podia ser mais trágico.
Não só se percebeu que os terroristas da FLEC atacam, quando e como querem, como, bem pior que isso, se perderam vidas de inocentes nesta aventura de propaganda dos govenantes angolanos.
Naturalmente, os responsáveis togoleses preferiram zelar pela segurança dos elementos da sua comitiva e tomaram a decisão de fazer a selecção togolesa regressar a casa (a notícia aqui também via maisfutebol http://www.maisfutebol.iol.pt/internacional/togo-can-maisfutebol-futebol-iol/1130323-1490.html ) .
Por maior que venha a ser o sucesso desportivo desta CAN, o torneio ficará para sempre ensombrado por estes acontecimentos, será sempre lembrado como o torneio em que os teimosos e irresponsáveis governantes angolanos foram derrotados pelos terroristas da FLEC.
O torneio em que inocentes foram sacrificados em nome da vaidade de um governo desnorteado e do comportamento sanguinário de um grupo terrorista, supostamente em luta por uma causa justa (a "causa" é de todos por demais conhecida para precisar de qualquer referência...).
Tudo sob os auspícios do senhor Blatter e dos seus seguidores na FIFA.
Já com as mãos ensanguentadas, o senhor Blatter enviou uma carta à organização da CAN a expressar a sua confiança na organização da prova e no sucesso desta e do Mundial do próximo ano.
Esperemos que os dirigentes africanos tenham percebido o aviso e consigam garantir a segurança dos participantes nos dois torneios.
A dúvida, que já existia, é agora mais forte, tem razões mais objectivas, e o sentimento de receio é natural e não pode ser criticado.

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