Um predestinado

Roger Federer ganhou o Open da Austrália, conseguindo o seu 16º Grand Slam.
Federer derrotou o britânico Andy Murray em três sets (6-3, 6-4 e 7-6, com 13-11 no "tie-break") e continua a mostrar uma classe inigualável.
Não sei se Federer poderá ser considerado o melhor tenista de todos os tempos.
Esquecer Borg, Mcenroe, Sampras, é tremendamente injusto.
O que é indiscutível é que o suíço é um predestinado.
Alia a essa benção, uma grande capacidade para trabalhar, para se trancender nos momentos de maior dificuldade, um poder de concentração fantástico, uma humildade absolutamente invulgar em alguém com o seu estatuto.
Pouco dado a manifestações de glamour provinciano, o suíço, que ainda tem alguns anos de carreira à sua frente, é um Patek Phillippe - classe, fiabilidade, requinte, para ficar na memória e ser transmitido às próximas gerações.

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