Porto ganha com vantagem mínima e polémica à mistura

O Porto venceu o Arsenal por 2-1.
Protagonistas do jogo - Fabianski, guarda-redes dos gunners, e Martin Hansson, o árbitro sueco que validou o golo de Henry que correu mundo e atirou com a Irlanda para fora do Mundial.
Começando por aqui, fica provado que não é só em Portugal que os dirigentes futebolísticos revelam uma enorme falta de bom-senso.
Nomear Martin Hansson para jogos da Liga dos Campeões, quando os acontecimentos do França-Irlanda ainda estão tão frescos na memória das pessoas, é uma atitude pirómana.
Qualquer erro, ou jogada mais duvidosa, gera imediatamente um coro de protestos por parte de quem se julgue prejudicado.
Simplesmente porque Martin Hansson estará sempre sob suspeita nas suas decisões.
Precisamente o que aconteceu ontem com Wenger na sequência do segundo golo do Porto.
Num lance perfeitamente patético, não há ali ponta por onde se pegue.
Sol Campbell atrasou a bola, intencionalmente, para Fabianski? Duvidoso.
O tonto guarda-redes polaco, que já oferecera o primeiro golo ao Porto, deixa a bola no chão, vira as costas à jogada, Rúben Micael marca o livre rapidamente, e Falcão empurra para dentro da baliza.
Martin Hansson está de braço no ar e valida o golo.
Wenger grita.
Jesualdo responde-lhe que o Arsenal já marcou um golo semelhante (a "vítima" foi o Chelsea).
Ficam as imagens para cada um tirar as suas conclusões.

Antes disso, um jogo equilibrado, com algum domínio do Porto, três golos consentidos, um Hulk claramente desinspirado, sem ritmo, nervoso.
O Porto ganhou, leva uma vantagem mínima para o Emirates Stadium, agravada com o facto de o Arsenal ter marcado no Dragão.
E vai correr muita tinta por causa daquele segundo golo do Porto.
De polémica em polémica, o Bayern venceu a Fiorentina (2-1) com um golo de Klose, aos 89 minutos, marcado em fora-de-jogo.

Definitivamente, não são só os árbitros portugueses, em Portugal, que fazem disparate.

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