Dois dias de luto nacional

Morreu José Saramago, o português que viu ser-lhe atribuído o Prémio Nobel da Literatura.
Já há muito em situação de profunda debilidade física, Saramago não resistiu mais  e faleceu ontem na Ilha de Lanzarote, o local que tinha escolhido para fixar residência, escolha que tantas críticas lhe valeu.
Polémico, José Saragamo suscitava ódios e paixões com a mesma facilidade.
Como já aqui escrevi, nunca fui apreciador da sua obra, assim como nunca gostei da postura do cidadão José Saramago.
Foi uma das personalidades destacadas na rubica "Grandes portugueses (vivos)" aqui no Devaneios, porque era inquestionável o reconhecimento internacional do seu valor.
Faleceu agora, aos 87 anos, porque o seu corpo não resistiu mais à enfermidade.
O Governo português decretou dois dias de luto nacional (hoje e amnhã)  «como forma de expressão de pesar pela morte do escritor José de Sousa Saramago» (sic).

Paz à sua alma.

Comentários

  1. Já somos dois. Nunca gostei da postura do cidadão Saramago. Já da obra tenho opinião diferente. Comprei, tenho, alguns livros dele que li com agrado, excepção à 'Jangada de Pedra' que mesmo ao fim de três tentativas espaçadas no tempo não consegui 'deglutir'.
    Já agora, gostei de: Manual de Pintura e Caligrafia; Memorial do Convento; O Ano da Morte de Ricardo Reis; História do Cerco de Lisboa.

    E mais não li...

    Bom fds.

    I.

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  2. Não consigo ler os livros dele, Isabel.
    O Henrique de Senna Fernandes, escritor macaense que ele tratou muito mal, respondeu-lhe à letra e resumiu o que eu sinto acerca da obra dele ( e do Manuel de Oliveira, também):
    "Abre-se o livro e, na primeira página, está um tipo à janela, a olhar a paisagem e a meditar.
    Vinte páginas depois, o mesmo tipo continua na mesma janela a meditar no mesmo assunto".
    Bfds

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