Panzers derrotados, americanos bravos e ingleses muito tenrinhos
Depois daqueles dias cinzentões, o Futebol parece ter chegado à África do Sul.
No primeiro jogo do dia, a Alemanha ficou longe daquele rolo compressor que se vira dias antes e foi derrotada pela Sérvia (1-0).
Um daqueles jogos em que tudo corre mal, ditou a primeira derrota dos alemães.
A expulsão de Klose (excesso de rigor do árbitro espanhol, uma nomeação polémica logo à partida), a bola na trave por Khedira à saída para o intervalo, o penalty de Podolsky que Stojkovic defendeu.
Sim, e Stojkovic, com uma excelente exibição, também não ajudou nada os alemães.
A Mannschaft não conseguiu reagir ao golo de Jovanovic, e o Gana, se vencer a Austrália, pode passar para frente do Grupo.
Um jogo que, antes de começar, comentava com um amigo que poderia ser uma versão dos jogos solteiros/casados neste Mundial, acabou por revelar-se um dos melhores e dos mais emotivos deste Mundial.
Os Estados Unidos e a Eslovénia empataram (2-2) num jogo que teve tudo o que o futebol deve ter (golos, emoção, espectáculo, garra, surpresa, polémica).
Os Estados Unidos e a Eslovénia empataram (2-2) num jogo que teve tudo o que o futebol deve ter (golos, emoção, espectáculo, garra, surpresa, polémica).
Os eslovenos chegaram ao 2-0 com golos de Birsa (que golaço!!) e Ljubijankic, pareciam ter o jogo ganho, mas os americanos, que não mereciam estar a perder, foram buscar forças a uma alma imensa, empataram com golos de Donovan e Michael Bradley, e só não ganharam porque o árbitro maliano Koman Coulibaly anulou um golo limpinho a Maurice Edu.
Tudo embrulhado neste Grupo.
É que, no último jogo do dia, a Inglaterra empatou com a Argélia (0-0) e deixou tudo em aberto para a última jornada.
David James foi chamado para defender as redes inglesas, mas o problema não é o guarda-redes.
O problema é um futebol demasiado previsível, demasiado italiano, jogado por jogadores em nítida quebra de forma (Rooney está ausente), grande falta de qualidade.
Um campeonato que tem as principais equipas cheias de estrangeiros, onde não há renovação do quadro de jogadores nacionais, produz uma selecção amorfa.
Os ingleses são favoritos a quê?
Decepção do torneio?
Só se for isso.
Mas têm forte concorrência.
Do outro lado, uma selecção da Argélia perfeitamente vulgar, que jogou para não perder.
E não perdeu.
Mais do que isso também não peçam aos argelinos que eles não são capazes.
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