A Argentina encanta, a Grécia renasce e a França despede-se
Mais um dia cheio no Mundial na África do Sul.
Começou com a Argentina a confirmar que é uma das grandes candidatas ao ceptro.
A goleada (4-1) à Coreia do Sul marca também o primeiro "hat-trick" deste Mundial e coloca Gonzalo Higuaín isolado no topo dos melhores marcadores do torneio.
Os argentinos, com Messi, Tevez, Di Maria, Kun Aguero (em 15 minutos semeou o pânico na defesa coreana) e, claro, Higuaín, em grande plano, golearam, demostraram que têm uma equipa temível, jogadores absolutamente fantásticos.
Nem a desatenção incrível de Demichelis, de costas para Chung Yong Lee, a permitir o golo coreano, mancha a exibição da albiceleste, decerto com o apuramento garantido.
A confirmação matemática segue dentro de momentos.
A Grécia, que parecia ter terminado o seu ciclo no jogo com a Coreia, renasceu no jogo com a Nigéria.
A vitória dos gregos (2-1) deixa as contas do Grupo totalmente embrulhadas.
Se os argentinos terão garantido a presença na segunda fase, as restantes três equipas irão discutir entre si a segunda vaga.
Num jogo emotivo, mas mal jogado, e com erros infantis (mais uma vez!), os gregos conseguiram a remontada.
Os nigerianos marcaram logo aos 10 minutos, aproveitando um erro do guarda-redes grego.
Aos 33, Kaita, num gesto perfeitamente estúpido, agride um adversário e é expulso.
Os gregos, em vantagem numérica, carregam e chegam ao empate mesmo no final da primeira parte com um golo de Salpingidis, depois de a bola tabelar num adversário.
Já na segunda parte, e depois de realizar um punhado de grandes defesas, é o guarda-redes nigeriano que defende um remate de Karagounis para a sua frente, deixando a bola nos pés de Torosidis, o qual, com facilidade, faz o 2-1 final.
Duas equipas com muitas insuficiências e com destinos complicados - os gregos terão de defrontar os argentinos; os nigerianos terão de vencer os coreanos, esperar que a Grécia perca com a Argentina e que o goal-average lhes seja favorável.
O último jogo do dia terá sido o do "adieu" da França, de Domenech, de uma geração de jogadores em fim de carreira, aburguesados, endinheirados, acomodados, e que não mereciam estar presentes neste Mundial.
O México, uma equipa pouco mais que vulgar, venceu o jogo (2-0) e está em boa posição para atingir a fase seguinte da competição.
Aguirre foi ousado, reagiu às contrariedades e foi premiado por isso (será que Carlos Queiroz lê aqui o Devaneios?).
Javier Hernandes, o «menino de ouro» do futebol mexicano, que já tem contrato com o Manchester United, marcou o golo 2100 da história dos mundiais.
O trintão Cuauhtemoc Blanco fez o segundo golo, de penálti, quando os franceses já andavam a passear na Côte D'Azur e nos Campos Elísios.
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