Relojoaria de luxo (36)

Hoje outra marca relativamente desconhecida do grande público, de origem francesa, cujo fundador é um joalheiro que se converteu à relojoaria, filho de pais tunisinos - Guy Ellia.
Nascido na Tunísia em 1950, Guy Ellia muda-se com os pais para Paris aos três meses de idade.
Concluídos os estudos, começa a trabalhar como aprendiz de joalheiro em Antuérpia.
Regressa a Paris e começa a trabalhar na área da compra e venda de diamantes.
Com vinte anos de experiência no ramo, cria a sua própria empresa em 1994, na Rue de Lafayette, em Paris.
As suas criações impressionam pelo design inovador e arrojado.
A paixão pela relojoaria leva Guy Ellia  a criar a sua própria marca em 1999.
O design inovador e arrojado, que cultivava enquanto joalheiro, são mantidos na sua activiadde enquanto relojoeiro.
Excelência, exclusividade, complexidade, são adjectivos que definem os relógios Guy Ellia.
Proveniente do universo da joalharia, não surprende que o primeiro relógio que cria, o "Square", seja destinado ao mercado feminino e ainda muito influenciado pela joalharia.
O seu primeiro grande triunfo na área da relojoaria acontece no BaselWorld 2004,  quando apresenta o modelo 'Z1'.
A partir de então, utilizando movimentos criados por marcas como a Parmigiani, por relojoeiros como Christopher Claret e Frederic Piguet, os relógios Guy Ellia passam a ser um símbolo de criatividade e complexidade constantes.
Ficam aqui dois exemplos dessa realidade:
O primeiro, o Répétition Minute Zephyr, aqui em caixa de platina, um relógio de uma complexidade extrema e que fica aqui explicada:
Guy Ellia chose to combine the most poetic complication with two extremely functional complications.
The first, Répétition Minutes, allows for a cathedral chime to sound on the hour, quarter hour and minutes, day and night, on request. The owner of the watch thus becomes a conductor directing a two-tone instrument, turning time into music…
The second, for the multiple time zones, allows the owner to see the time in his reference country on the central hands and that of four other time zones by means of rollers showing the name of a city and the corresponding time with a day-night indicator.
The third, the power reserve indicator, essential for a mechanical calibre, allows the owner to see at a glance for how much longer the movement will operate autonomously.
Guy Ellia has produced a case that meets the same high technical standards as the Christophe Claret calibre, a renowned mechanical handwound complication.
The technical prowess of the Répétition Minutes Zéphyr is revealed through a solid, convex, high-resonance sapphire crystal case of impressive proportions (53.6 x 43.7 x 14.8mm) carved in a solid mass enhanced with white gold, red gold or titanium.
An extraordinary watch for connoisseurs with a sanded black bottom plate, 720 components including rhodium-plated wheels in various colours, two time zones displayed on the front and two others on the back, all four operating in harmony with the Répétition Minutes hammers.
Yet another technical feat reflecting the watchmaking expertise of Guy Ellia, the chiming mechanism is positioned at 6 o’clock instead of 10 o’clock, the usual placement. A bold move, and a complication unto itself!
The Répétition Minutes Zéphyr, complicated ambassador of Guy Ellia, is water resistant to 30 metres, mounted on a rubber strap with a gold or titanium folding clasp and boasts a diamond cabochon on the winding button.
Uma série limitada de 12 relógios com um preço de 520 000 euros cada.

E que tal este Tourbillon Magistere, em caixa de ouro rosa, movimento de carga manual, turbilhão, edição limitada a 12 relógios também, e com preço "on demand"?

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