Porto ganha a Taça de Portugal

O Porto acabou a época como a tinha começado - a ganhar um troféu perante um adversário teoricamente débil.
A vitória (2-1) frente ao Chaves é suficiente para arrecadar o troféu, num jogo que foi uma espécie de espelho da época dos dragões - irregularidade, nervosismo, momentos de grande qualidade, logo seguidos de outros de completo disparate e desnorte.
Guarin (onde é que ele andou a época toda?) e Falcao (claro!!) marcaram os golos que deram o troféu ao Porto logo na primeira parte do jogo.
A jogar contra uma equipa que foi despromovida à segunda divisão (a antiga 3ª) e que está a braços com uma crise financeira terrível, os portistas não devem ter visto a final da Taça de Inglaterra.
Também ali, o gigante teve que suportar a força do anão (também à beira da bancarrota) para ganhar pela margem mínima.
Os portistas caíram no erro, crasso!!, de pensarem que tinham o jogo ganho, que a segunda parte é para a goleada, em ritmo de treino, com muita gente a dar a sensação que já tem a cabeça noutras paragens.
Terá sido o último jogo com Jesualdo como treinador da equipa (a irritação perante as perguntas nesse sentido denunciam tal), de Bruno Alves como jogador do Porto (jogou mal, fez asneiras, foi expulso, estava visivelmente nervoso, quer sair), talvez também de Raul Meireles.
Outros há que sabem que o seu futuro está inteiramente nas mãos de um hipotético novo treinador.
E são bastantes (Miguel Lopes, David Addy, Guarin, Tomás Costa, Valeri, Mariano, Farias, Orlando Sá,...).
Este estado de espírito, aliado a muita sobranceria, permitiu ao Chaves marcar um golo aos 85 minutos e deixar os portistas (jogadores e adeptos) ainda mais nervosos.
Mais uma Taça para o Porto, sem grande brilhantismo, com a próxima época demasiado presente ainda antes do final desta.

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