Grandes portugueses (vivos)

A poucos dias de actuar novamente em Macau, a personalidade hoje em destaque é um mestre da guitarra portuguesa - António Chainho, nascido em Santiago do Cacém, no ano de 1938.
António Chainho desde cedo assumiu a sua vocação e, depois de cumprir o serviço militar, enveredou definitivemente por uma carreira musical, ligada à guitarra portuguesa, instrumento que começara a tocar aos oito anos, tocando em público com apenas treze anos de idade.
António Chainho tocou em grandes casas de fado nos anos 60 (O Faia, O Folklore e o Picadeiro, acabando por adquirir este último) e acompanhou grandes nomes da canção como Maria Teresa de Noronha, Lucília do Carmo, Carlos do Carmo, Francisco José, Tony de Matos, António Mourão, Frei Hermano da Câmara ou Hermínia Silva.
Mas António Chainho alimentava o sonho de ver a guitarra portuguesa extravasar as fronteiras do País, como acontecera com Carlos Paredes.
Convida grandes cantores para actuarem consigo, casos das brasileiras Gal Costa e Fáfá de Belém, Maria Dolores Pradera, de Espanha, ou Saki Kubota, do Japão.
Aparece ainda acompanhando Paco de Lucia e John Williams e a sua fama extende-se mundialmente.
Mas é no Brasil, com Celso Fonseca, Jaques Morelenbaum, Caetano Veloso, Adriana Calcanhotto e Maria Bethânia que mais se faz notar a presença da sua guitarra e uma nova colaboração entre a música de raíz portuguesa e brasileira.
Os discos Lisboa-Rio e O Fado e outras Mulheres são desse facto um bom exemplo.
O seu último projecto é juntar a guitarra portuguesa à música indiana.
Brevemente em Macau.
Fica aqui um aperitivo.

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