Dobradinhas em Inglaterra e na Alemanha

O Chelsea, de Carlo Ancelotti, conquistou a Taça de Inglaterra ao derrotar na final o Portsmouth por 1-0.
O londrinos juntam asssim a Taça de Inglaterra ao título de campeões no ano de estreia do treinador italiano em Inglaterra.
Num grande jogo de futebol, com um estádio lindíssimo, cheio como um ovo, em constante festa, o primeiro e o último classificado deram um grande espectáculo, cheio de emoção e jogado num ritmo frenético.
Não há perdas de tempo, discussões inúteis, lesões convenientes, cartões a rodos (um cartão amarelo durante o jogo, num jogo viril, duro, mas leal), tudo a fazer perceber porque razão Mourinho se sente tão atraído pelo futebol inglês.
O Chelsea foi (é) superior, enviou cinco remates "ao pau" (dois no poste, três na trave, que levram Drogba, num momento caricato a discutir com os postes e a barra da baliza adverária) mas o Potsmouth, em riscos de se dissolver em virtude de problemas financeiros, poderia ter conseguido uma proeza histórica.
Com o jogo empatado, Juliano Belleti, que susbstutíria Ballack, comete penálti (infantil) mas Boateng permite e defesa do Cech (o jogador do Portsmouth escolheu o meio da beliza, Cech lançou-se para o seu lado esquerdo, mas conseguiu defender a bola com os pés porque o remate levava muito pouca força).
Doi minutos depois, um golaço de Drogba (que jogador fantástico, felino, com uma força e uma técnica impressionantes!) na marcação perfeita de um livre, deu o troféu aos blues.
Até final ainda houve tempo para Lampard desperdiçar um penálti (88 minutos).
O Chelsea, com Hilário e Paulo Ferreira no banco, festejou a dobradinha, no dia em que Ricardo Rocha terá terminado a sua carreira.
Na Alemanha, Louis Van Gaal criou um super - Bayern.
Os bávaros golearam o Werder Bremen (4-0), juntaram a Taça da Alemanha ao campeonato, e ainda vão jogar a final da Champions com o Inter.
A dobradinha já está, ainda poderá vir o triplete.
Ao contrário da final de Wembley, a de Munique não teve história, tamanha foi a superioridade dos bávaros, traduzida na goleada final.
Robben, Olic, Ribéry e Schweinsteiger marcaram os golos que deram a Taça (mais uma ) ao Bayern.
Grande final da Liga dos Campeões em perspectiva.

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