Que gesto tão bonito!!


A ana é autora de um dos blogues que sigo religiosamente e é minha conterrânea.
Há já algum tempo, tinha-lhe contado que havia uma fotografia do meu avô materno junto ao tecto do 4º piso do Fórum, um centro comercial em Coimbra.
O meu avô Sá é aquele doce velhinho do lado direito da fotografia.
Atrás, o 7 do Tovim, do qual era guarda-freios.
A fotografia faz parte do acervo "Momentos Formidáveis", fotografias do grande Formidável (para quem não conhece, o fotógrafo que aparece a consolar o Eusébio no final do Portugal/Inglaterra em 1966).
Que gesto tão bonito, ana!!
Bem haja.

Comentários

  1. Pedro,
    muito obrigada pela sua gentileza. Por favor tire a fotografia e fique com ela. Ficaria bem aqui.

    Também o comecei a seguir primeiro, porque gostei dos seus comentário no blogue da Catarina, depois porque vive no Oriente, que me atrai imenso. Depois veio a maravilha de ser de Coimbra.
    O seu avô tinha um ar imponente, devia ser uma pessoa muito especial.

    Agradeço este post. Não se esqueça vá buscar a fotografia.

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  2. ana,
    Este é um dos presentes mais bonitos que recebi.
    Vou colocar a fotografia aqui, sim senhor.
    Mais uma vez, muito obrigado.
    Do fundo do coração.

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  3. Caro Pedro
    O meu Avô já partiu há 35 anos(o materno partiu antes de eu chegar). Quando vejo uma foto dele, vivo uma grande emoção. Imagino como o meu caro se deve estar a sentir. A Ana teve um gesto muito bonito.
    Abraço

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  4. Bonito gesto, sim senhora!
    Bonito também é, o Pedro recordar o seu avô com tanto carinho.

    PS: Não há possibilidade de enviar um bocadinho do bolo para Macau, meu caro Pedro, mas há a possibilidade de enviar a receita.

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  5. Vim espreitar, por curiosidade... e de repente "bateu-me": O meu avô paterno (natural de Leiria) foi guarda-freios mas em Lisboa... este pequenino mundo é cheio de coincidências...

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  6. Estou maravilhada! Quando abriu o Fórum em Coimbra eu estudava lá, se há coisa que sempre apreciei, maravilhada, deslumbrada foram as fotos! E perguntava-me quem seriam ilustres desconhecidos,como teriam sido as suas vidas naquela época, perguntava-me como se sentiriam os que os conheceram, os seus familiares por tão bonito tributo, na próxima vez que for lá vou olhar a foto e pensar, «eu "conheço" o neto daquele senhor» :)

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  7. Estava para aqui a ler-te e "wondering"... que será feito do "Manel" que foi meu colega de curso, macaense e filho do então chefe de polícia...??

    (tenho de ver o apelido dele no livro de curso...)

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  8. Rodrigo,
    Tal e qual como o meu avô.
    Curiosamente, partiu em Abril de 1974.
    Era um homem excepcional!!
    Um abraço

    EMATEJOCA,
    Um gesto comovente.
    Da autora de um blogue excelente.
    Adorava o meu avô.
    Foi muito complicado para um garoto de 10 anos ver o avô a morrer aos bocadinhos.
    Mais a mais, com a loucura que tínhamos um com o outro.
    (Venha daí essa receita, por favor!!).

    Catarina,
    Eu sabia que lá estava a fotografia antes de a ver pela primeira vez.
    A minha prima avisou-me
    Mesmo assim, ao ver o meu avô, naquela fotografia com aquele tamanhão, emocionei-me.
    Os homens não choram?
    Qual não choram, qual carapuça!!

    Nanny,
    Estes eléctricos, que o meu e o seu avô conduziam, eram, além do mais, muito bonitos.
    Os bancos de madeira, aquelas portas de correr.
    Se se lembrar do apelido do seu colega diga-me que eu talvez até o conheça.
    Macaense?
    Não será complicado.

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  9. Pedro
    Emocionante, o Pedro também me tinha falado nessa foto num comentário, imagino como se deve sentir, pois eu própria fiquei emocionada. Lindo e sensivel esse gesto da Ana.
    Abraço

    Bem-haja Ana

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  10. São gestos assim que fazem a blogosfera irrepetível. Tenho conhecido algumas pessoas notáveis, de que me tornei amigo, para lá dos encontros virtuais.

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  11. Caro confrade Pedro Coimbra!
    Fiquei encantado em conhecer seu valoroso avô materno!!!!! Como você já deve ter percebido considero-me um ardoroso memorialista e aprecio sobremaneira interagir com pessoas que cultuam a memória e mais ainda quando nos brindam com preciosas fotografias de foro familiar!!! Certamente seu avô matermo, o Sr. Sá, foi um valoroso cidadão reto do reino distante além-mar e muito estimado por aqueles que tiveram a prerrogativa de conhecê-lo pessoalmente e também lembrado com carinho pelos seus descendentes!!!!
    Fiquei enternecido e também desejoso de falar dos meus avós!!!
    Não conheci meu avô paterno, o Sr. João Paulo de Oliveira
    (24/01/1885-03/11/1947)..., filho de Joaquina Maria do Espírito Santo e José Pedroso de Oliveira. Como você deve ter percebido meus adorados e saudosos pais para homenageá-lo, porque nasci em 1953, deram-me seu nome!!! Ele nasceu em São Bernardo do Campo-SP, que era denominada na época do seu nascimento como Freguesia de São Bernardo e pertencia a então Província de São Paulo, sob a égide do nosso amado e erudito Imperador Dom Pedro II!!!! Ele era um dos muitos descendentes da valorosa nativa Bartira com o degredado, aventureiro e promíscuo João Ramalho (1493-1580), fundador da Vila de Santo André da Borda do Campo (08/04/1553), que abandonou a família em Vouzela e relacionou-se com tantas nativas que fica difícil saber com exatidão quantos filhos deixou...
    Meu avô materno, o Sr. Júlio Xavier Pinheiro( 10/01/1884-25/05/1965), nasceu na capital da então Província de São Paulo, mais precisamente na bairro de Santana. Na juventude exerceu o ofício de tropeiro e em consequência da friagem da noite começou a padecer de deficiência auditiva e como no tempo dele não existia os aparelhos auditivos disponíveis na contemporaneidade nos comunicávamos através de mímica ou gritando no ouvido dele. Ele costumava dar para minha irmã caçula e eu uma nota de dois cruzeiros e dizia que era para dividir com minha irmã.... Na minha inocência de infante pensava que era para cortar a cédula ao meio [sic] kkkk!!!! Lembro com muito carinho e saudade do meu avô Júlio!!! Ele tinha um modo peculiar de falar que deixava seus netos propensos a imitá-lo. Ele falava pincinê ao invés de óculos, máquina ao invés de automóvel, banzé ao invés de bagunça, alarido ao invés de barulho, bulir ao invés de mexer!!!
    Que saudades do avô Júlio Xavier Pinheiro, um paulistano que deixou marcas indeléveis na minha existência!!! Sua benção avô Júlio!!!! No domingo vindouro irei visitar seu jazigo no Sepulcrário da Vila Euclides, em São Bernardo do Campo-SP.
    Desculpe-me, porque não consigo conter as lágrimas que deslizam pela minha face sem viço...
    Caloroso abraço! Saudações emocionadas e memorialistas!
    Até breve...
    João Paulo de Oliveira
    Diadema-SP

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  12. Estimado Amigo Pedro Coimbra,
    Como é bom recordar pessoas que nos foram tão queridas.
    Eu, recebi igualmente uma foto de meus familiares, foto essa com mais de 150 anos, nela se pode ver meu saudosos pai ainda um jovem.
    Seu saudoso avô, teve o previlégio de ser guarda-freios desses saudosos electricos, que em Portugal só os havia em Lisboa Porto e Coimbra, penso eu.
    O meu muito obrigado por partilhar conoscom seu tão valioso espólio.
    Um abraço amigo

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  13. Adélia,
    o gesto da Ana foi excepcional.
    Como o era o meu avô Sá.
    Um tipo fenomenal.
    Abraço

    Carlos,
    Comungo da mesma opinião.
    Na blogosfera vamos conhecendo pessoas, ainda que virtualmente, que nunca teríamos hipóteses de conhecer de outro modo.
    E ficamos enriquecidos com essa experiência, sem dúvida nenhuma.
    A Ana (ana) é uma dessas pessoas.
    A sensibilidade dela, que se reflecte no blogue, permite gestos como este.

    Caro Prof. João Paulo Oliveira,
    Também eu cultivo a memória.
    Tive o privilégio de conhecer todos os meus avós e de ser mimado por todos eles.
    O que primeiro partiu foi justamente o meu avô Sá.
    A minha avó materna faleceu já eu estava em Macau.
    Só soube que ela tinha falecido três dias depois do funeral.
    O meu avô paterno trabalhava no caminho de ferro.
    Até, muito novo, ter perdido o braço direito debaixo de um combóio.
    As minha avós eram ambas domésticas.
    Passaram, todos eles, por grandes dificuldades económicas.
    Mas eram gente boa, honesta, trabalhadora e justa.
    O mais importante.
    Deixaram saudades...
    Um abraço amigo

    Amigo Cambeta,
    O meu avô foi o tipo mais porreiro que eu conheci.
    Teimoso e fiteiro de ir às lágrimas!!
    E que protegia e mimava o menino (era assim que ele me tratava).
    Eu era, e sempre fui, para a família e para muitos dos contemporâneos dele, O menino.
    Abraço amigo

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