Comprar um porquinho gordo por 50 patacas e vender cada chouriço por 500
Quem acompanha este blogue, ou quem me conhece, sabe que sou um apaixonado por relojoaria.
Uma paixão cara, convenhamos.
Como tal, para a alimentar, ia recorrendo às compras online (Ebay) e aos penhores de Macau.
Macau, terra de Jogo e de jogadores, foi, durante algum tempo, um local onde se conseguiam negócios muito atractivos nas casas de penhor.
Um tempo que se esgotou.
Hoje em dia, uma visita a um penhor é fonte de um ataque de nervos.
As casas de penhor, aqui e em qualquer parte do Mundo, aproveitam a fraqueza (ainda que temporária) de quem vende.
E isso é aceitável.
O que não é aceitável são os negócios leoninos, o roubo descarado.
Sem qualquer supervisão, sem qualquer controlo.
E é isso que está a acontecer, mais e mais, em Macau.
Já nem me refiro a esquemas dúbios, tais como a presença de artigos novos em penhores.
Que isso era assunto que dava pano para mangas.
O que me irrita é esta mentalidade que dá título ao post.
Dar 500 patacas pelo porco, e vender os chouriços por 50, já era abuso que chegasse, caramba!!
O contrário?!
Estimado Amigo Dr. Pedro Coimbra,
ResponderEliminarSe já reparou todas as lojas de penhores a sua placa é em forma de morcego, o que quer dizer sugar o sangue dos clientes, e como bem disse dar 500 patacas pelo porco e os chouriços por 50.
Nos dias de hoje, as casas de penhor vendem muita coisa falsa, pois até são enganados.
Um abraço amigo
Apaixonado por relojoaria?
ResponderEliminarPreste atenção a um mail que vou enviar-lhe.
Um abraço
Recordo-me de indicar, algures, que tinha uma paixão por relógios! Por motivos de segurança não deverá responder mas faço-lhe a pergunta indiscreta na mesma, já que abordou o assunto: Quantos relógios possui?!
ResponderEliminarNão espero pela resposta! : )
Abraço
Pedro
ResponderEliminarA desonestidade está a crescer cada dia que passa, não é só em Macau, mas sim por todo o mundo. Costumo dizer que o Universo é o mesmo os homens é que mudam. Infelizente exitem valores em vias de extinção, a honestidade e os sentimentos são alguns deles, o que me faz sentir muito triste.
Abraço
Amigo Cambeta,
ResponderEliminarA falsificação é um dos problemas que afecta os penhores.
Mas, o que eles estão a fazer também não é honesto.
E, quando se apresentam provas de autenticidade, é pura vigarice aquilo que nos dizem e oferecem.
E aquilo que pedem.
Um abraço
Observador,
Já vi e já lhe respondi.
Um abraço
Catarina,
Alguns, Catarina, alguns :))
Mas prometi a mim mesmo que não comprava mais.
Quando agora adquirir relógios, tenho que me desfazer de alguns que possuo.
Adélia,
Os penhores de Macau entraram na espiral da parvoíce.
E de fazerem dos outros tontos.
E é isso que irrita.
Abraço
É a crise, meus amigos. É a crise.
ResponderEliminarPEdro
ResponderEliminarEstive uns dias fora... Andai por este Portugal.
Visitei Amigos ,Matei saudades.
espreitei sempre o blog mas...não escrevi.
Hoje...
Voltei.
E vim deixar beijinhos
Gosto-te... De Verdade
Gostei de Ler ...
ResponderEliminarCasa de penhores nesta época vai ser sempre a piorar...
A loucura aqui é a corrida ao ouro...Só vemos abrir casa de compra de ouro e assaltos às ourivesarias.
para ti deixo um beijinho
Está a suceder o mesmo por aqui, Pedro. Á agiotagem também se globaliza...
ResponderEliminarFireHead,
ResponderEliminarMas, aqui, é a crise da abundância.
O problema é haver demasiado dinheiro e a rapaziada que vem do outro lado da Porta do Cerco vender pelo preço que lhe é oferecido e comprar pelo preço que lhe é pedido.
De onde é que vem tanto dinheiro?
Pois.....isso já dava para grandes escritos, muita especulação.
AFRICA EM POESIA
Como expliquei ao FireHead, aqui não é uma questão de necessidade.
É aquilo que refere o Carlos - pura agiotagem.
Com origem no comportamento dos visitantes que vêm da China.
Bjs para si também
Carlos,
F...da p.....!!!
Quando me chamam burro, na cara, eu fico danado.
Se calhar é problema meu, uma questão de mau feitio.
Um abraço