Christine Lagarde recebe no FMI menos que Faria de Oliveira na CGD


Christine Lagarde receberá do FMI mais 10% que Dominique Strauss-Kahn, mas mesmo assim menos que o presidente da Caixa Geral de Depósitos, entre outros gestores portugueses, pelo que a senhora ainda está mal paga pelo padrão de Portugal

Com tantos banqueiros e gestores tão bem pagos, não se percebe como é que Portugal está tão desesperadamente falido. Ou talvez se perceba.

Ora aí está um bom sítio onde podemos fazer poupanças. E não colhe o argumento que nos arriscaríamos a perder os melhores...


Vencimento : Lagarde vai receber mais 10% do que DSK no FMI

A nova directora do FMI, Christine Lagarde, vai ter um rendimento anual líquido de 323 mil euros, a que se somam 58 mil euros para gastar em despesas, o que representa mais 10% do que o seu antecessor, Dominique Strauss-Kahn.

A antiga ministra francesa da Economia assinou contrato para dirigir a instuição durante 5 anos.

O total de 381 mil euros anuais que Lagarde vai receber (salário mais despesas) é um aumento de 11% relativamente ao que recebia Dominique Strauss-Kahn, o ex-director da instituição acusado de abusar sexualmente de uma camareira de hotel em Nova Iorque.

Quando foi nomeado, em 2007, Dominique Strauss-Kahn acordou em receber um salário anual de 291 mil euros, com despesas de representação de 52 mil euros - um total de 343 mil euros.
Menos quase 38 mil euros anuais do que vai agora receber a francesa.

Christine Lagarde é a 1ª mulher a dirigir a instituição e a única que não é economista de formação, desde a sua fundação em 1944.



Para que conste, retirado do site da CGD, referente a 2009 (não divulgaram os valores de 2010 nem de 2011...):


Presidente - remuneração base: 371.000,00€; Prémio de gestão: 155.184,00€; Gastos de utilização de telefone: 1.652,47€; Renda de viatura: 26.555,23€; combustível: 2.803,02€; subsídio de refeições: 2.714,10€; subsídio de deslocação: 104,00€; despesas de representação: cartão de crédito onde "apenas" são consideradas despesas decorrentes da actividade devidamente
documentadas com facturas e comprovativos de movimento - não quantificado...

Em suma, apenas com o vencimento base e o prémio de gestão, foram 526.184,00€!!! (a Directora do FMI foram 381€ já com despesas de representação) e depois ainda há uns gastos com telefones, combustíveis, etc., para além de um cartão de crédito de valor não quantificado!

Palavras para quê? Onde é que está a crise ??

Comentários

  1. Estimado Amigo Pedro Coimbra,
    É por estas e outras que Portugal está como está, óptimos administradores, mas sómente para o bolso deles.
    Um abraço amigo

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  2. Um exemplo claro da arte de raprtir - quem parte e reparte.....
    Um abraço amigo

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  3. A crise está no bolso dos pobres, como sempre...

    Helena

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  4. Caro Pedro
    Crise? qual Crise!
    Abraço e bom Domingo

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  5. Nós somos uns "mãos largas", caro Pedro.

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  6. Helena, Rodrigo e Observador,
    Mas não se comprrende perfeitamente que é muito mais complicado gerir a CGD que o FMI??!!
    Como é que se chamam os filhos das prostitutas?

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