Porto consegue um inédito tri na Supertaça

Nova época, velhos hábitos.

O Porto conseguiu a sua 18ª Supertaça Cândido de Oliveira, o primeiro tri na história da competição, o 70º troféu para as vitrines do clube.

Longe da goleada da final da Taça, e do brilhantismo da exibição então conseguida, o Porto ganhou, ganhou bem, foi sempre superior e podia até ter conseguido uma vantagem superior.

O Guimarães mostrou-se uma equipa pouco afoita, encolhida, que procurou, antes de mais, evitar a goleada sofrida na final da Taça.

O Porto, com um novo treinador, com 5 jogadores que não jogaram a final da Taça (Maicon, Fucile, Souza, Ruben Micael e Kléber), continuou fiel ao seu esquema 4/3/3, de muita posse de bola e trocas rápidas.

O primeiro golo (que golaço!!) é um bom exemplo dessa filosofia de jogo - calcanhar de Moutinho, centro de "letra" de Hulk, entrada de rompante de Rolando, o "goleador acidental".

Rolando, cujo nome está na lista de compras de muitos clubes, vai-se mantendo no Porto e com um  estatuto muito reforçado entre os colegas.

Para além da vitória, e da consequente conquista de mais um troféu, fica a forte ideia que este Porto, a manter este plantel, acrescentando-lhe James, Iturbe, Álvaro Pereira, Danilo, Alex Sandro e, muito provavelmente, Mangala, é uma equipa cheia de soluções de grande qualidade para todas as posições do campo e até para diferentes sistemas de jogo.

A confirmar lá mais para a frente.