Oito Erros na Cozinha (É preciso combater velhos hábitos)
O biomédico Roberto Figueiredo ficou conhecido como Dr. Bactéria ao participar do quadro 'Tá limpo' do programa Fantástico. Na série, ele falava dos perigos microscópicos que se escondem no cotidiano, esclarecendo dúvidas sobre contaminação de alimentos, higiene, saúde pública e temas relacionados.
1° erro:
Lavar as carnes debaixo da torneira.
Primeiro, você perde nutrientes.
A carne fica esbranquiçada.
Segundo: a contaminação que existe vai aumentar,
porque aumenta a quantidade de água e as bactérias vão penetrar mais ainda.
A única carne que se lava é o peixe e só para tirar escamas e a barrigada.
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2° erro:
Colocar detergente direto na esponja, o que leva ao exagero.
O detergente nunca deve ser colocado direto na esponja.
Vai ser muito difícil enxaguar todo esse detergente.
O resto de detergente que fica junto com os alimentos pode no futuro dar um problema para a sua saúde.
Para limpar sem exagero, você precisa apenas de oito (8) gotas de detergente em um litro de água.
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3° erro:
Usar tábua de carne de madeira.
Na tábua de madeira as bactérias ficam te aplaudindo!
Tábua tem que ser de plástico ou vidro.
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4° erro:
Sobre guardar comida quente na geladeira.
Este é um dos um dos mitos mais difundidos entre as donas de casa...
Não há erro em guardar comida quente na geladeira.
O único problema é que vai aumentar um pouquinho o consumo de energia, mas não vai estragar a geladeira de modo algum.
Porém ...
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5° erro:
Guardar comida quente na geladeira com o recipiente tampado.
O ar frio vai bater na tampa.
Vai demorar muito para resfriar e as bactérias vão adorar!
Então, coloque tudo destampado.
Depois de duas horas você pode fechar.
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6° erro:
Furar a lata de leite condensado e utilizá-la várias vezes.
As pessoas pegam a lata de leite condensado e fazem dois buraquinhos, um de cada lado.
Sai leite condensado por um lado mas, pelo outro, entra uma porção de bactérias.
Abra a lata inteira e passe o leite condensado para um recipiente que pode ser de plástico ou de vidro.
Sirva sempre com uma colher; depois tampe e guarde na geladeira.
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7° erro:
Ignorar as formigas.
Quando se fala em doce, a gente não pode esquecer as formigas.
Você provavelmente não se importaria se encontrasse
uma formiguinha em cima do seu bolo, não é?
Doutor Bactéria:
E se fosse uma barata?
Marina Scherb, de 12 anos: Aí eu não como.
Doutor Bactéria: Se a gente pegar uma barata, matar essa barata, deixar no meio da cozinha, no dia seguinte, cadê a barata?
Marina: Sumiu.
Doutor Bactéria: Quem levou?
Marina: As formigas...
Doutor Bactéria: A mesma que estava em cima do bolo?
Marina: É, né?...
Doutor Bactéria: As formigas são consideradas até maiores agentes transmissores de bactérias do que a própria barata.
Doce com formiga só pode ter um destino: a lata de lixo.
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8° erro:
Soprar velinhas do bolo de aniversário.
Este é um péssimo mau hábito.
Testes comprovam que o bolo fica contaminado por bactérias de saliva.
Essas bactérias produzem uma toxina que podem ocasionar
aquelas intoxicações com 24 horas de vomito e mal-estar.
Evite, também, deixar o bolo fora da geladeira.
Caro Pedro Coimbra
ResponderEliminarUma estória contada num colóquio pelo Dr Emilio Perez. Autor do primeiro livro publicado em Portugal sobre a roda dos alimentos, precisamente com esse título.
Foi organizado no Porto um congresso internacional de Nutriocinistas. Logo na primeira noite os colegas Portugueses levaram os colegas estrangeiros (europeus sobretudo) a conhecer o Porto. Claro que havia que provar um dos petiscos mais apreciados por alí, o bolinho de bacalhau, que como se sabe é um dos produtos habituais que contem mais bactérias sendo a mais frequente a salmonela.
No dia seguinte continuava o congresso. Os Portugueses apareceram todos,Estrangeiros, um ou outro.
Conclusão: a grande maioria não tinha conseguido saír do hotel, dadas as diarreias, com que foram brindados.
Este Médico Nutriocinista (já falecido) concluío com uma explicação simples: a alimentação e os cuidados de higiene em Portugal estavam bastante mal. Tinha o benefício de fazer com que o organismo dos Portugueses tivesse uma maior resistência às bactérias... como se viu.
Ouvi esta estória para aí há 30 anos, contada pelo próprio.
Abraço e desculpe mais esta seca.
Qual seca, Roidrigo?
ResponderEliminarO Rodrigo deixa-me sempre bem disposto.
Não sou grande fã de bolo de bacalhau.
Já rissol, croquete, pastel de massa tenra e chamuça....
Mas é melhor fazer em casa.
Ou comprar em locais de absolua confiança.
Não vá limpar o cano involuntariamente :))
Aconteceu-me, a mim e à minha mulher, com uns rissóis de camrão.
Uma noitada no hospital.
Abraço
Mas Pedro, as pessoas continuaram a viver até agora, muitas delas já com idades bastantes avançadas e na volta jamais lerão esta lista de erros!
ResponderEliminarÉ como nos meus tempos de infância onde a malta brincava na rua, comia areia, esfolava joelhos, partia a cabeça... e poucas doenças apanhávamos. Os putos de hoje em dia, esses, só estão é bem a sedentarizar-se agarrado às consolas e comendo comida de plástico - sinónimo do notório aumento da qualidade de vida? Isso chega a ser paradoxal.
FireHead,
ResponderEliminarExactamente por os putos actualmente viverem em redomas, e seram muito sedentários, é que são uns vidrinhos.
Depois, para agravar a situação, o que nós comíamos, era cultivado de uma forma natural.
Agora são químicos em cima de químicos.
Já nem falo das "batotas", como a carne de porco que brilhava....
Qualquer dia voltamos todos para a santa terrinha viver e comer o que é natural, que é do bom e do melhor. Cá em casa o azeite é 100% natural bem como muitas verduras e o queijo. Cortesia da vovó. :)
ResponderEliminarJá não há muita gente que tenha esse privilégio, FireHead.
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