Ainda os autocarros


Faltam recursos humanos, clamam os corpos gerentes da Reolian.
Não podemos fazer mais, afirmam peremptoriamente os dirigentes da Administração.
Faltam recursos humanos porque a empresa paga pouco e exige muito, vociferam alguns deputados.
Apanhado no meio deste turbilhão, o cidadão comum, que depende dos transportes públicos no dia a dia, pergunta - mas esta concessão não estava prevista há mais de um ano?
E não foi convenientemente preparada durante tanto tempo porquê?
E o pai, que escreve estas linhas, protesta indignado porque não quer que a sua filha espere uma hora por um autocarro que acaba por não aparecer.
E que, no dia seguinte, volte a esperar uma hora por um autocarro, que passa vazio, mas deixa a sua filha na paragem.
Porque se está nas tintas se é ao departamento XPTO, do Serviço YZ, que cabe que resolver o problema.
Ou se é a outro qualquer.
Quer é que a sua filha, e todos os outros utentes, possam usufruir de um serviço de autocarros com alguns atributos essenciais - segurança, higiene, horários fiáveis, pessoal qualificado (seja qual for a nacionalidade ou proveniência).
Será que é pedir muito??!!

Comentários

  1. Estimado Amigo Pedro Coimbra,
    Estou totalmente de acordo com suas sábias palavras.
    Tudo isto da nova concessão começou mal, e os tipos, H. Nolasco e os franceses pensavam que eram favas contadas e iam poder recrutar condutores do outro lado da fronteira e pagarem-lhe uma miséria, puro engano.
    As outras duas companhias actualmente pagam entre 12 mil a 14 mil patacas por mês, a seus condutores e mesmo assim tem alguns probelmas em recrutar pessoal, já que as pessoas habilitadas preferem ir conduzir autocarros dos casinos, onde o serviço é mais folgado e tem mais regalias e menos responsabilidades.
    Mas o mal não é só a falta de pessoal, mas o caos do trânsito na cidade, como bem sabe.
    Os semafros não estão sincronizados, não existem técnicos especializados na matéria, até os há, mas foram desprezados, enfim, Macau sã assim.
    Um abraço amigo

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  2. Isso é muito grave e parece que será impossível viver assim numa cidade onde não existem regras, nem preços, nem horários ou outras normas que nos permitam viver.

    Graças a Deus que por aqui sempre apanhei as duas linhas de autocarros para a cidade e que os preços eram acessíveis.
    Desde as 07.30 até às 20.30 havia sempre autocarros todas as horas.

    Havia a empresa do Vilela da Vieira de Leiria e a dos Claras que vinha da Figueira da Foz.
    Nós só tínhamos de fazer uma caminhada até à Estrada Nacional 109 e esperar na paragem junto à fonte de Santo Amaro.

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  3. Caro amigo Cambeta,
    Mas não pode ser assim.
    Numa cidade a abarrotar de dinheiro, é inadmissível que estas coisas aconteçam.
    E que se empurre a bola para o lado.
    Um abraço

    Luís,
    Lembro-me bem de ambas.
    Macau tem dinheiro a mais.
    O contrário do resto do Mundo.
    E ninguém a pensar a cidade, a planear o dia a dia e o futuro.
    Irritante!!

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  4. Prdro
    Muito sinceramente eu penso que é por todo mundo, estão-se nas tintas não têm repeito perante o cidadão, mas é o cidadão que lhes enche os bolsos, apetece-me dizer encher-lhes a pança.
    Abraço

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  5. Adélia,
    Com o dinheiro que aqyui corre, os transportes públicos tinham que ser de excelência.
    E amigos do ambiente.
    Nem de propósito, aconteceu o mesmo à minha filha hoje.
    Quando é que esta m$%^&* acaba??
    Abraço

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