Uma águia real e um Sporting renascido

O Benfica começa a cheirar o título de campeão.
A vitória (3-1) sobre o Paços de Ferreira deixou as águias mais longe dos rivais e confirmou que se respira confiança no Estádio da Luz.
Sem o habitual meio-campo (Aimar, Ramires e Javi Garcia, todos ausentes), o Benfica voltou a tirar o melhor proveito do endiabrado Di Maria para vencer os castores.
O Paços de Ferreira ainda aborreceu, quando reduziu para 2-1, mas nem conseguiu assustar.
Os três pontos de vantagem para o Braga, e onze para o Porto, devem ser mais do que suficientes para o Benfica assegurar (merecidamente) o título de campeão na Liga Sagres.

No Restelo, o Sporting esteve em grande.
Liedson fez um póquer, bem apoiado pelo jovem Saleiro, no qual Carvalhal vai revelando cada vez mais confiança.
O Sporting transfigurou-se com a vitória sob o Everton.
Desde então, e contando com o jogo com o Porto, e agora o Belenenses, os leões somam três vitórias, 10 golos marcados e nenhum sofrido.
A semelhança com a equipa que levava uma série de sete jogos sem vencer só pode estar nas camisolas.
Numa semana em que se voltou a falar insistentemente de André Villas-Boas como próximo treinador do Sporting, a troco de meio milhão de euros a pagar à Académica, a equipa deu um sinal de união e voltou a ganhar convincentemente.
O mais do que condenado Belenenses arrasta-se penosamente pelos campos à espera do fim da tortura.
Dá pena.

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