Prevenção e paranóia
Já todos ouvimos dizer que as tragédias trazem à superfície o melhor e o pior das pessoas.
Neste caso, ilustrado, vemos o pior.
Depois do devastador sismo no Japão, e na sequência da libertação de radiações na central nuclear de Fukushima, a corrida aos comprimidos de iodo tornou-se um fenómeno típico de paranóia colectiva.
Caixas de comprimidos de iodo, que custavam dez dólares, passaram a ser vendidas por quinhentos.
No espaço de menos de uma semana.
Em Macau, a corrida não é aos comprimidos de iodo.
É ao .....sal!!
É isso que se vê naquela fila na imagem.
Dezenas de pessoas a procurarem adquirir sal.
Porque, presumivelmente, os alimentos, que podem estar contaminados com radiações (quê???), ficariam libertos das mesmas se lavados com água e sal.
É realmente muito ténue a fronteira que separa a prevenção da paranóia.
Seria bom que as autoridades competentes viessem rapidamente esclarecer a população no intuito de se evitar a repetição de cenas terceiro-mundistas como esta.
Que representam o oposto do civismo que tem caracterizado o comportamento da população japonesa.
Que representam o oposto do civismo que tem caracterizado o comportamento da população japonesa.
A malta chinesa é assim já, agora é o Iodo, mas o alho é outro produto que tem imensa procura e cujo preço já bateu records.
ResponderEliminarAs férias neste paraíso foram maravilhosas, porém hoje em Bangkok, estava a 15 graus celsios o que não é nada comum nestas paragens.
Caro Cambeta,
ResponderEliminar15 graus?
Tem a certeza que não estava em Macau? :))
Gostei desta observação binária sobre a paranóia e o civismo!
ResponderEliminarOs japoneses mostram a ancestralidade dos seus costumes nesta hora de angústia. :)
ana,
ResponderEliminarOs japoneses dão uma demonstração de força interior e civismo impressionante.
Simultaneamente, em Macau, adapta-se 'O Sole Mio'.
E canta-se 'O "Sale" Mio' :)))
Que tristeza!!
Ainda fico impresssionado com a extrema estupidez das pessoas
ResponderEliminarHugo,
ResponderEliminarFenómenos destes, para quem não os vive de perto, parecem surreais.
De uma probreza de espírito que impressiona.
Abraço