Bailinho da Madeira em noite de estreias
A selecção portuguesa venceu a congénere finlandesa por 2-0 em jogo de preparação realizado em Aveiro.
Paulo Bento aproveitou o jogo para testar jogadores pouco utilizados, para avaliar opções.
Tudo tendo pela frente um adversário algo semelhante (muito inferior...) aos noruegueses.
O adversário da selecção portuguesa em Junho.
A selecção portuguesa dominou, ganhou, marcou dois golos, não sofreu nenhum, estreou jogadores, mas não apresentou grandes novidades.
O que é que se viu em Aveiro (e já se tinha visto em Leiria)?
No fim de contas, o que já se sabia.
Portugal tem opções interessantes para a baliza.
Não há ali craques.
Mas há gente com qualidade e em bom número (Eduardo, Rui Patrício, Beto, Ventura).
Tem boas opcões também nas laterais da defesa.
João Pereira, Sílvio, Nélson, Fábio Coentrão, dão garantias.
Com o garoto do Benfica a jogar enormidades.
Este é craque!
No centro da defesa as opções abundam e são de grande qualidade.
Rolando, Bruno Alves, Pepe, Ricardo Carvalho, estão entre os melhores defesas centrais da actualidade.
Com qualquer deles, a selecção portuguesa está muito bem servida.
A posição "6", com Raul Meireles, está também muito bem entregue.
Mas, para além de ainda haver Miguel Veloso, ontem já se estreou na selecção um menino que tem um futuro muito risonho à frente.
André Santos é daqueles jogadores que não enganam.
E que Paulo Bento conhece muito bem.
Com Carlos Martins, a selecção ganhou o "10" que lhe faltava desde a partida de Deco.
Mérito do trabalho conjunto de Jorge Jesus e de Paulo Bento, Carlos Martins é outro jogador.
Aquele que prometia ser no início da sua carreira no Sporting.
Depois, num meio-campo cheio de talento, há uma série de jogadores que fornecem um grande leque de opções.
Moutinho, o jogador mais inteligente do futebol português, o renascido Paulo Machado e Rúben Micael.
O madeirense estreou-se ontem na selecção "A", marcou dois golos, mostrou que é um jogador de classe.
Que só não está a jogar mais vezes porque a dupla Belluschi/Moutinho lhe dá poucas hipóteses de jogar no Porto.
Mas que, mesmo com pouco tempo de utilização, está sempre pronto para enfrentar grandes dasfios.
No clube e na selecção.
Os extremos portugueses são do melhor que há no Mundo.
Ronaldo, Nani, Varela, Quaresma (quando quer é terrível) são jogadores fenomenais.
Com velocidade, poder de finta, de remate, que marcam golos, fazem assitências em catadupa, encantam assistências e deixam os adversários de rastos.
Curiosamente, todos formados na Academia de Alcochete.
Não pode ser só coincidência.
É que, a juntar a estes nomes, ainda há Futre, Simão.
E podia ter existido Dáni.
Mas está a aparecer Diogo Salomão.
Danny é que não me convence.
Deve ser defeito meu....
O grande problema da selecção portuguesa está na posição "9".
Não há um matador.
Problema que se acentua quando parece evidente que Paulo Bento não conta com Liedson, Nuno Gomes e João Tomás.
Hélder Postiga não é um finalizador.
Marca uns golos de vez em quando....
Hugo Almeida é um trambolho.
Que precisa de dez oportunidades para, num dia muito bom, marcar um golo.
E têm que ser os extremos, que criam imensos desiquilíbrios, a finalizar também.
Não tenho dúvidas em o afirmar - se a selecção portuguesa tivesse dois bons pontas-de-lança seria das melhores da actualidade.
Assim, fica sempre a faltar algo.
O último momento, o da definição.
Um problema que não vejo como, e quando, poderá ser ultrapassado.
Acredito que dê para chegar ao Euro 2012.
Mas não dará para grandes brilharetes se não se encontrar(em) rapidamente o(s) tal(ais) número "9".
Concordo totalmente.
ResponderEliminarReitero a ideia da falta de um ponta de lança.
Não conheço bem, mas tenho ouvido falar muito bem deste puto que o Benfica tem emprestado ao P. Ferreira. Pode ser que seja o 9 que precisamos.
ResponderEliminarObservador,
ResponderEliminarCom um bom ponta de lança (dois era o ideal) Portugal teria uma selecção temível.
VICI,
O Pizzy?
Fico a torcer para o puto pegar.
Ele e o Saleiro no Sporting.
Precisamos de finalizadores.