Demasiado maricas e racista

John Galliano, considerado um génio, um visionário no universo da moda, sempre me pareceu a personificação do conceito de demasiado maricas.
As opções sexuais de cada um não me dizem respeito.
Não sou homófobo.
Mas confesso que esta criaturinha sempre me fez alguma impressão.
Exactamente por ser... demasiado.
Estava convencido que o tipo tinha uma qualquer obsessão com Napoleão.
As semelhanças físicas são evidentes.
E John Galliano acentuava-as com as poses e as indumentárias que apresentava no final dos desfiles.
Afinal, para além de Napoleão, Galliano é também um admirador confesso de Hitler.
Ou seja, tudo o que é ditador sanguinário, de metro e meio de altura, fascina-o.
O vídeo posto a circular na net, no qual se confessa admirador de Hitler, é de uma baixesa incrível.
O que é curioso é ouvir John Galliano insultar os judeus dizendo "se Hitler fosse vivo vocês não estariam aqui".
O idiota esquece-se de um pequeno pormenor - se Hitler fosse vivo, ele também não estava ali.
Os nazis não procuraram exterminar apenas judeus.
John Galliano, demasiado maricas, ter-se-à esquecido que seria dos primeiros a ir parar também às câmaras de gás.
Como Hitler não é vivo,  ficou apenas sem o emprego na casa Dior.

Em tempo: O acesso ao vídeo foi bloqueado.

Comentários

  1. Estimado Amigo Pedro Coimbra,
    Aqui na Tailândia, essa notícia também azo a vários comentários, esse tipo, é um autêntico burro, deve andar com os neuróticos totalmente avariados.
    Existem coisas que não se devem dizer, sabendo nós quem foram esses dois criminosos.
    Bem fez Dior em o mandar dar uma curva ao bilhar maior.
    E já está cheio de sorte, pois como muito bem descrinou, se Hitel fosse vivo, ele, o ex-modelo, estaria a fazer tijolo, dentro de alguma camara de gás.

    ResponderEliminar
  2. O contrato com a casa Dior já lá vai.
    Vamos ver quais são as sanções que se seguem.

    ResponderEliminar
  3. A sua orientação sexual nem vem para o caso. Não creio que algum órgão de comunicação social tivesse a ousadia de fazer tal menção. Não o conheço pessoalmente. Apenas sei do que leio: que é um grande designer, para quem gosta do seu estilo. Haverá muitas hipóteses: ou estava embriagado e não sabia o que estava a dizer; ou estava embriagado e queria provocar – uma provocação infeliz; ou se sente um ser superior e, consequentemente, considera-se um sujeito acima das leis sociais ou.... ou.... Os grandes génios – qualquer que seja a sua área de “genialidade” – são propensos a comportamentos/atitudes socialmente incorretas, mais tarde ou mais cedo; esquecem-se que tem uma responsabilidade perante o mundo, perante as pessoas que dele dependem e de quem eles dependem. Até podem ser pessoas que se sentem sós no meio de centenas de aduladores, carentes...quem sabe! Tudo isto para dizer que lamento!

    ResponderEliminar
  4. É um personagem com o qual não simpatizo, Catarina.
    A orientação sexual só foi mencionada porque John Galliano é o exemplo do tipo gay espalhafatoso.
    E isso é algo que me dá urticária.
    A orientação sexual não tem que ser espectáculo, provocação.
    Só por isso me referi ao facto de ele ser, sublinho, demasiado maricas.
    Tenho amigos gay.
    Que não precisam de fazer foguetório com o facto.

    ResponderEliminar
  5. E se fosse uma mulher espalhafatosa por qualquer razão; por natureza, por exemplo? Ou se se tratasse de um homem machão, constantemente a exibir a sua masculinidade de uma maneira espalhafatosa? A urticária tem cura? Cuidado! : ))))) Estes ricos e famosos pensam que estão acima de qualquer crítica! Uma pena. Depois entram em depressão... e tal!

    ResponderEliminar
  6. Tinha exactamente a mesma opinião, Catarina.
    Já aqui o escrevi anteriormente - não consigo perceber o espalhafato dos movimentos gay.
    A orientação sexual, qualquer que seja, tem que ser algo natural.
    A pergunta que então coloquei, coloco novamente - a Catarina imagine uma parada de heterossexuais na qual, eles e elas, celebram a respectiva orientação sexual.
    Ridículo, não é?
    Então porque é que o constante espectáculo público dado por estes gays também não é considerado ridículo, antes uma manifestação de libertação e de auto-determinação?
    E, em matéria de espalhafato e espectáculo, este personagem é especialista.

    ResponderEliminar
  7. Pedro,
    Os gays fazem os desfiles e atuam da maneira que atuam porque se querem afirmar. E querem afirma-se devido ao criticismo (ainda! Valha-me Deus!) e à descriminação a que estão sujeitos. Se fossem aceites com naturalidade, não o fariam. Por que é que uma mulher num cargo de chefia tem que provar que é competente? E o Pedro sabe que isso acontece. A base da questão é a mesma. Os comentários que tenho lido em muitos blogues sobre o assunto (referi-mo aos gays) são alarmantes. Ainda há uma intolerância que não se entende. Não é que aqui onde resido seja uma sociedade perfeita, claro que não, mas existe uma maior aceitação; não oiço, sinceramente, comentários derrogatórios.
    Não se costuma dizer que todos os génios tem uma “pancada”? : )

    ResponderEliminar
  8. É curioso que a Catarina refira a questão das mulheres em cargos de chefia.
    O gabinete onde trabalho, excepto uns anos em que foi chefiado por mim, foi (e é) sempre chefiado por mulheres
    Têm que provar a sua competência como os homens também têm que o fazer.
    É a essa naturalidade que me refiro.
    No que diz respeito à genialidade, este fulano, para além da genialidade, recorre à provocação rasteira.
    E isso não é genialidade.
    É estratégia de marketing.
    E não é "pancada", Catarina.
    É esperteza saloia.

    ResponderEliminar

Enviar um comentário

Mensagens populares