Um pé dentro; dois pés dentro; dois pés de fora!

Nos outros jogos do mata-mata deste fim-de-semana foi assim:
A França, com um golo muito feliz de Anelka, foi ganhar a Dublin, deixando a República da Irlanda com um triunfo afortunado mas precioso no bolso.

Raymond Domenech com um pé dentro e Giovanni Trapattoni com um pé fora.
A Rússia bateu a Eslovénia por 2-1, com o golo de Pecnik, jogador do Nacional da Madeira, a abrir boas perspectivas aos eslovenos que pareciam abatidos pelo bis de Bilyaletdinov.

Mas a Rússia, para além do factor experiência, dos seus jogadores e da própria selecção nestas andanças, tem Guus Hiddink.

Não há comparação possível com Matjaz Kek.
Os russos com um pé dentro e os eslovenos com um pé fora?
Grécia e Ucrânia ficaram-se pelo nulo.
Desde a vitória no Europeu em Portugal, a carreira da equipa grega tem sido realmente fulgurante.....
Tudo adiado para o segundo jogo.

Se formos pela experiência e ratice dos técnicos, Otto Rehhagel (Grécia) leva vantagem sobre Alexei Mikhailichencko (Ucrânia), nos seus tempos de jogador um regalo para os olhos.
Mas é mais seguro apostar que estão os dois com um pé dentro e os dois com um pé fora.
Ou, como dizia o outro, prognósticos só no fim do jogo.
Voando até África, os argelinos, recebidos à pedrada no Cairo, foram derrotados por 2-0 pela selecção egípcia.
Eliminatória rigorosamente empatada, com um golo obtido aos 95 minutos, e o tira-teimas marcado para o Sudão na próxima quarta-feira.
Fico a torcer pelos argelinos em virtude do comportamento vergonhoso dos adeptos egípcios.

A Tunísia, orientada por um amedrontado Humberto Coelho, derrotada em Moçambique, abriu o caminho à Nigéria para se juntar aos Camarões, Costa do Marfim, Gana e África do Sul.
Estes todos já com os dois pés dentro.
Let's go down under!

A Nova Zelândia, pela segunda vez na sua história, graças a um golo de Rory Fallon, apurou-se para um Mundial.
Os cangúrus com os dois pés dentro também e o Barém com os dois pés fora.

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