Dois quase, quase sim, e um quase, quase, não

É este o balanço que se pode fazer depois dos resultados da jornada de ontem da Liga Europa.

O Benfica mostrou, mais uma vez, que é uma equipa diferente do que tem sido a história recente do clube.
Reagiu muito bem à derrota em Braga, à lesão de Ramires, e dominou e venceu o jogo em Goodison Park frente ao Everton.

E, já que se escreve sobre o jovem brasileiro, convém realçar que, a contratação do garoto e de Javi García, constituem dois dos grandes factores de evolução deste Benfica.
Estes dois jogadores deram uma outra dimensão, segurança, classe, ao  meio-campo do Benfica, ao mesmo tempo que permitiram que criativos como Aimar, Di Maria, Saviola, Fábio Coentrão, se pudessem libertar porque sentem as costas protegidas.
Jorge Jesus tem sido justamente exaltado, Di Maria endeusado, Cardozo, Aimar e Saviola, sempre focos de atenção.
Todos têm muito a agradecer aos mais discretos, mas tremendamente eficazes, Ramires e Javi García.
Os benfiquistas, que suspiraram com a contratação do dandy Reyes, foram este ano buscar um jogador a sério a Espanha.
Javi García é o pêndulo do futebol benfiquista, o ponto de equilíbrio que faz a máquina funcionar.
Ramires junta a esse equilíbrio alguma imprevisibilidade.
Quase, quase, nos 16 avos-de-final, com segurança, merecimento e classe (aqui via Maisfutebol http://www.maisfutebol.iol.pt/vodafone-benfica/benfica-everton-saviola-cardozo-di-maria-maisfutebol/1101110-4928.html).
No Sporting está a chegar a hora das grandes decisões.
Julgo que não errarei se apostar que será na próxima semana.
Em Vila do Conde mora uma equipa complicada, não acredito na vitória do Sporting nesse jogo, e essa será a gota de água que fará transbordar o copo já demasiado cheio.

Paulo Bento já mudou o discurso, mesmo antes do jogo de ontem, e já começa a admitir a hipótese de haver novidades muito proximamente.
Ontem, frente a um ilustre desconhecido Ventspils (parece uma marca de comprimidos.....), mais uma exibição paupérrima, insegura, de uma equipa presa, descrente, aterrorizada (sobretudo em Alvalade), com um treinador incapaz de ter aquele click que altere o rumo do jogo e afaste os fantasmas que ensombram a equipa.
E um enorme défice de qualidade.
É difícil fazer melhor com estes jogadores.

Liedson está desamparado lá à frente e, cada vez mais, o lema "Liedson resolve", passa a ser, "nem Liedson resolve".
O sensaborão empate de ontem não vai afastar o Sporting da próxima fase da prova (a ler aqui http://www.maisfutebol.iol.pt/vodafone-sporting/sporting-ventspils-liga-europa/1101074-4929.html ).
Mas, para o Sporting, é um quase, quase, sem honra, nem glória, nem brilho, muito menos classe.
Insisto, a próxima semana será uma semana de grandes decisões em Alvalade.

O Nacional, é o seu treinador a admiti-lo, não tem estofo para estas andanças.
Participou, ganhou algum prestígio e dinheiro, mostrou Ruben Micael, e pouco mais.
Um empate com o Atlético de Bilbau que expôs as debilidades da equipa, a sua inexperiência, ausência de classe, estofo e capacidade (aqui http://www.maisfutebol.iol.pt/desporto/nacional-ath-bilbao-liga-europa-cronica-maisfutebol-athletic-bilbao/1101113-4062.html ).
Quase, quase, fora, sem grande honra ou glória.

Agora é só a matemática confirmar as evidências.

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