Normalidade e justiça
O Benfica ganhou à Naval e chegou ao topo da tabela classificativa com toda a normalidade e toda a justiça.
No jogo de ontem, a equipa de Jorge Jesus (cada vez mais é mesmo a equipa do treinador português) juntou à classe que vem evidenciando, outras qualidades que andavam arredias do Estádio da Luz há já muitos anos.
Perseverança, garra, ritmo frenético, nervos de aço e a certeza de que, mais tarde ou mais cedo, o golo e a vitória aparecerão.
É uma equipa confiante, mandona e arrogante, no bom sentido.
Exactamente o que tem faltado aos principais rivais.
É uma equipa confiante, mandona e arrogante, no bom sentido.
Exactamente o que tem faltado aos principais rivais.
Perante uma Naval que pouco mais fez do que defender, com um guarda-redes que parecia intransponível, o Benfica viu Javi Gárcia realizar mais uma exibição notável, coroada com a obtenção do golo da vitória, numa cabeçada fortíssima (e já era a quarta tentativa!) e que é a imagem perfeita do espírito guerreiro do espanhol.
Não me canso de elogiar o médio espanhol, o pêndulo da equipa, que está a cativar cada vez mais adeptos a cada jogo que passa.
A imagem e a apreciação de "O Jogo" dizem tudo (http://www.ojogo.pt/25-263/artigo831507.asp).
Jorge Jesus tem muito mérito na carreira do Benfica, mais e mais o principal candidato ao título este ano.
Javi Gárcia, que os galáticos não quiseram, é um jogador de classe, garra, e, para já, a melhor contratação do futebol português nesta época.
Com estas pinceladas simples, longe das patetices dos últimos anos, se faz uma equipa ganhadora, um justo líder do campeonato, que joga bom futebol, ganha e entusiasma, mas com um treinador realista, que não se deixa cair em ilusões e grandezas e não dá espaço aos patetas do costume para o fazerem.
Como dizia o outro, "vocês sabem de quem é que eu estou a falar".
Como dizia o outro, "vocês sabem de quem é que eu estou a falar".
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