O ovo da discórdia
Quando, aqui há dias, aqui brinquei com os pândegos que gostam de atirar ovos, parti do princípio que era só disso que se tratava - de uma questão patética, risível, infantilóide.
Os acontecimentos posteriores vieram dar uma dimensão bem diferente a esta bizarra forma de protesto.
As associações que promovem os protestos, ultrapassaram todos os limites do tolerável ao desrespeitarem uma figura pública, um membro do Governo, recorrendo à chicana e ao insulto gratuito para fazerem valer os seus pontos de vista.
Mais uma vez, julgo que se busca inspiração naqueles cretinos da Região Administrativa vizinha, que desconhecem em absoluto o significado das palavras civismo e educação.
Há limites que não podem ser ultrapassados, regras de respeito e de convívio em sociedade que têm de ser seguidas.
E volto ao que já escrevi neste espaço - por favor, não apelidem estes sujeitos de democratas.
Essa é outra palavra cujo significado desconhecem.
São sufragistas, insisto.
Mas, e para que o exagero destas figurinhas patéticas não ficasse sem resposta, as autoridades policiais exageraram também na reacção aos acontecimentos.
Assistiu-se assim a um espectáculo absolutamente indigno, deprimente, com aquela criaturinha a insultar publicamente um membro do Governo, a ser levada à bruta pela Polícia, a vitimizar-se perante os órgãos de comunicação social.
E, deste modo, a conseguir uma publicidade injustificada para o seu acto patético, de pura falta de educação e civismo.
Não se estará a dar demasiada importância, demasiado tempo de antena, a quem não os merece?
As autoridades policiais terão que rever a maneira como lidam com estas situações no futuro.
Recomenda-se alguma parcimónia e recato no tratamento das mesmas, ou similares.
Sim, é que tem haver bom-senso de um dos lados.
E, do lado dos "manifestantes" (??), bom-senso é algo que está definitivamente ausente.
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