Sporting, mesmo sem o "pinheiro", vence e sobe ao terceiro lugar

O Sporting, desde que aqui apupei a equipa, não parou de ganhar.
Ontem, na Figueira da Foz, nova vitória (3-1), uma exibição convincente, a ascenção ao terceiro lugar.
Tudo isto sem o "pinheiro" que Paulo Sérgio tanto reclama.
Desta vez Paulo Sérgio formatou a equipa num 4/1/3/2 losango (não era assim que Paulo Bento punha o Sporting a jogar? Pois...), com André Santos a jogar à frente da defesa, Maniche como interior esquerdo, Valdés a romper pela direita, Mátias Fernandéz como "10", a posição em que se sente melhor, no apoio aos dois elementos mais adiantados, ontem Liedson e Djaló.
A equipa do Sporting dominou facilmente o jogo, perante uma equipa da Naval que, como o próprio treinador afirma, é muito "tenrinha".
Apesar de Liedson ter marcado o primeiro golo beneficiando de um fora-de-jogo que o árbitro deixou passar em claro, percebia-se que o Sporting iria ganhar aquele jogo.
Depois veio mais um erro da defesa navalista, e Mátias Fernandéz converteu o penálti pretensamente cometido sobre Liedson.
Para completar a colecção de disparates, Lupède, que já tinha cometido a grande penalidade, resolveu brindar Djaló com uma posse de bola que o dianteiro leonino aproveitou para carimbar o terceiro golo leonino.
João Pedro (lindo nome!!) ainda reduziu para a Naval, mas de nada serviu.
Fica a sensação que, com esta fórmula, o talento dos sul-americanos ao serviço dos leões tem espaço para se mostrar, para criar jogo e desiquilíbrios.
E para apoiar a dupla mais adiantada.
Sim, é que, sem "pinheiro", o "bambu" Liedson não pode ser deixado sozinho.
Foi ele o primeiro a reconhecer esse facto.
E, para evitar as habituais patetices, não foi por causa dos erros de Elmano Santos que o Sporting ganhou o jogo.
Ganhou porque foi, e é, muito melhor que a Naval.

 

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