Manchester United e Barcelona nas meias-finais da Champions

Não houve surpresas nos jogos de ontem da Champions.

O Manchester United e o Barcelona, que partiam em vantagem, confirmaram o esperado apuramento. 

Em Old Trafford, o Manchester venceu o Chelsea (2-1).

Um jogo que permite estabelecer perfeitamente a diferença entre investimento e esbajamento de dinheiro.

Abramovich gasta quantias obscenas em jogadores que não rendem (58 milhões por Torres para quê?).

Alex Ferguson descobre alguns diamantes em bruto e lapida-os à sua maneira (Chicharito é o último exemplo).

Mas, nesta equipa do Manchester, há um fenómeno galês, com 37 anos!!, que joga enormidades.

Ryan Giggs fez (mais) um jogo magnífico.

Coroado com duas assistências para os golos de Chicharito e Park.

Do outro lado, um Torres inexistente e um Drogba que parece, mais e mais, farto de Londres.

O Manchester, que muito provavelmente vai ser campeão inglês, vai estar também nas meias-finais da Champions.

Para defrontar o Shalke?

Tudo aponta nesse sentido.

Porque sabe investir.

Já o Chelsea vai passar a época sem ganhar nada.

Porque só sabe gastar dinheiro.

Também sem surpresas, o outro semi-finalista confirmado é o Barcelona.

A vitória (1-0) em Donetsk deixou frustrado Mircea Lucescu.

Que queria ganhar o jogo para apagar a má imagem deixada na primeira mão.

Algo que o Barcelona não permitiu.

Sem precisar de se esforçar muito, os espanhóis provaram estar noutro patamar, terem outra classe.

O golo de Messi (43 minutos), aliado a uma exibição fantástica de Valdés, permitiram ao Barcelona vencer o jogo, passar a eliminatória, fazer a gestão dos eus activos.

E já se prepara o cenário para um Barcelona/Real Madrid nas meias-finais.

Um jogo de craques, de fenómenos.

E de desfecho imprevisível.