O gaúcho e a faca, num restaurante em São Paulo
O gaúcho chega a uma churrascaria em São Paulo, senta e, indignado, chama o garçom:
- Mas bah!!! Na minha terra não tem história de cardápio.
A gente escolhe a carne cheirando a faca do assador!!!
O garçom deu um sorriso irônico, mas não queria perder o cliente e o atendeu a caráter.
O garçom dirigiu-se ao assador, pegou sua faca que tinha acabado de cortar um cupim e levou-a ao gaúcho.
O gaúcho pegou a faca, colocou-a em frente do nariz e exclamou:
- Mas bah!!! Esse cupim tá maravilhoso, me traz um pedaço!!!
O garçom, assustado, serviu o gaúcho e, logo após, buscou a faca utilizada no corte da costela e entregou-a ao gaúcho e o Mesmo exclamou:
- Mas bah!!! Essa costela tá no ponto pode trazer agora mesmo!!!
Desta vez, pegou a faca que acabara de cortar uma coxa de galinha e levou-a ao gaúcho que cheirou e disse:
- Traga-me um bom pedaço dessa galinha saborosa!!!
O garçom, já puto da vida e de saco cheio com a esnobação do gaúcho, buscou uma faca e disse para o cozinheiro:
- Valdir passa a mão no seu bilau e depois a esfregue com vontade nesta faca!!!
Ordem cumprida, o Valdir devolve a faca ao garçom que a entrega para o gaúcho.
Ele, colocando-a na frente de seu nariz, cheirou-a profundamente, deu um longo suspiro e disse:
- Mas bah tchê!!! Esse mundo é pequeno mesmo!!!
O Valdir trabalha aqui!?!?!?
Não era algravio, mas tinha bom Faro, é como os tais enólogos que sabem a graduação e a marca do vinho sem verem a garrafa.
ResponderEliminarAdorei, afinal no Brasil também existem muitos alentejanos, só que, como emigraram passaram a ser gauchos!...
Pedro
ResponderEliminarA piada maior é que as suas anedotas tem sempre um final imprevísivel. Daí que as gargalhadas acabam sempre por saír incontidas.
Abraço
Pedro
ResponderEliminarUm dia destes enquanto falava ao telefone com uma responsável de compras de uma cadeia de supermercados ia dando uma espreitadela no seu Blogue.
Fui lendo uma das suas anedotas à "socapa" e no meio duma conversa séria, sai uma vibrante gargalhada. A minha interlocutora ficou meio escandalizada. Claro que tive que lhe contar o porquê da gargalhada e não é que tive que lhe ler a anedota. Ainda não fiz negócio. Mas não foi por isso.
Abraço
Cambeta,
ResponderEliminarOs portugueses brincam com as anedotas dos alentejanos.
Os brasileiros, com os gaúchos e os mineiros.
Desde que não se ofenda ninguém... :))
Rodrigo,
Agora fui eu a rir!
Vou-lhe contar uma história por causa dessa questão de não conseguir conter uma gargalhada (o nosso amigo Cambeta também vai perceber bem o cenário).
É tradição no Oriente trocar cartões de visita.
Há até um cerimonial muito próprio para o fazer.
Há já alguns anos, uma prima minha foi vítima dessas gargalhadas.
Que, depois, por causa dos nervos, se transformou num ataque de riso.
Cenário - uma reunião com uma delegação vinda de Portugal.
Cerimonial de troca de cartões, a qual os nossos compatriotas acharam muito pitoresca.
Termina a troca de cartões e toda a minha gente se senta para dar início à reunião.
Nesse preciso momento, entra a auxiliar. Para perguntar quem queria chá ou café.
Uma senhora muito simples, muito doce, que se vê repentinamente rodeada pelos nossos compatriotas a quererem dar-lhe os respectivos cartões.
A senhora assusta-se, diz uma grande asneira (o amigo Cambeta sabe como se diz e equivale ao nosso @#$%^lho!!) e foge dali a sete pés.
A minha prima desata a rir, sai para beber água, reentra, não consegue conter o riso e tem que abandonar a reunião a rir à gargalhada:)))
Espero que o negócio se concretize.
Um abraço
Pois é amigo Rodrigo, essa senhora muito simples, muito doce, que se vê repentinamente rodeada pelos nossos compatriotas, nada mais fez que chmar pelo "TIO" e saiu rsrsrsr.
ResponderEliminarVotos formulo para o negócio se concretize.
Um abraço cá do reino do Sião em vésperas de ano novo, SONGKRAN, 2554BE.
Exactamente amigo Cambeta!!
ResponderEliminarUm mimo para alegrar sempre os nossos dias.
ResponderEliminarObrigado!!!
É essa a ideia, Carlota.
ResponderEliminarAlegria e boa disposição.
Isso é que é importante.
Bjs
Prezado confrade Pedro Coimbra!
ResponderEliminarSomente no dia em curso me deparei com esta hilária postagem! Aqui nos dominios da nobilíssima e saudosa escritora, Clarice Lispector, por conta das dimensões continentais, existe o regionalismo e uma certa rivalidade entre os Estados da Federação, como por exemplo entre São Paulo e Rio Grande do Sul... Nas anedotas os paulistas colocam em xeque a heterossexualidade dos gaúchos, mas deixando os folguedos de lado, os paulistas têm grande apreço pelos gaúchos, que são destemidos e contribuem sobremaneira com a pujança da minha amada Pátria, que ainda tem palmeiras e sabiás!!!!
Caloroso abraço! Saudações tolerantes!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Diadema-SP