A morte do padre
O velho padre, durante anos, tinha trabalhado fielmente com
o povo  africano, mas voltou ao Brasil, doente e moribundo. No Hospital
Geral de  Brasília, é  a notícia da hora. 
Já nos últimos suspiros, ele  faz um sinal à 
enfermeira, que se aproxima.
- Sim, Padre? diz a enfermeira.
- Eu queria ver dois  proeminentes políticos antes de
morrer, Renan  Calheiros e o Sarney, sussurrou o padre.
- Sim, Padre, verei o que posso fazer, respondeu a
enfermeira.
De
imediato, ela entra em contato com o  Congresso Nacional e 
logo  recebe a notícia: ambos também gostariam muito de visitar o padre
moribundo. 
A caminho do hospital, Sarney  diz a Renan Calheiros:
- Eu não sei porque o velho padre nos quer ver, mas
certamente  que isso vai ajudar a melhorar a nossa imagem  perante a
Igreja e o povo, o que é sempre bom.
Renan Calheiros concordou.  Era uma grande oportunidade
para eles e  até foi enviado um comunicado oficial à imprensa sobre a
visita. 
Quando chegaram ao quarto, com toda a imprensa presente,
o  velho  padre pegou na mão de Sarney, com sua mão direita  e na
mão de Renan Calheiros, com sua esquerda. 
Houve um  grande silêncio e notou-se um ar de pureza e
serenidade no semblante do padre.
Renan Calheiros então disse: 
Padre, porque é que fomos nós os escolhidos, entre tantas
pessoas,  para estar ao seu lado no seu fim? 
O Padre, lentamente, disse:
-Sempre, em toda a minha vida, procurei ter como modelo o
Nosso Senhor  Jesus Cristo.
-Amém, disse Sarney.
-Amém, disse Renan Calheiros. 
E o Padre concluiu:
-Então... como Ele morreu entre dois ladrões, eu
quero fazer o  mesmo!!!  



Caro confrade Pedro Coimbra!
ResponderEliminarAté quando os políticos citados permanecerão na crista da onda?!...
Caloroso abraço! Saudações incoformadas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Diadema-SP
Onde se lê incoformadas leia-se inconformadas.
ResponderEliminarCaro Prof. João paulo de Oliveira,
ResponderEliminarUm fenómeno que se testemunha por todo o Mundo.
Não é apanágio só de um país ou sociedade.
Aquele abraço