DEMITA-SE, SENHOR PRIMEIRO-MINISTRO (Nicolau Santos)
(Coluna de opinião do Semanário
Expresso)
Nicolau Santos
Terça-feira, 6 de Março de 2012
Senhor Primeiro-ministro, depois das
medidas que anunciou sinto uma força a crescer-me nos dedos e uma raiva a
nascer-me nos dentes. Também eu, senhor Primeiro-ministro. Só me apetece
rugir!...
O que o Senhor fez, foi um Roubo! Um Roubo
descarado à classe média, no alto da sua impunidade política! Por isso, um
duplo roubo: pelo crime em si e pela indecorosa impunidade de que se revestiu.
E, ainda pior: Vossa Excelência matou o País!
Invoca Sua Sumidade, que as medidas são suas,
mas o déficite é do Sócrates! Só os tolos caem na esparrela desse argumento.
O déficite já vem do tempo de Cavaco Silva,
quando, como bom aluno que foi, nos anos 80, a mando dos donos da Europa,
decidiu, a troco de 700 milhões de contos anuais, acabar com as Pescas, a
Agricultura e a Industria. Farisaicamente, Bruxelas pagava então, aos
pescadores para não pescarem e aos agricultores para não cultivarem. O
resultado, foi uma total dependência alimentar, uma decadência industrial e
investimentos faraónicos no cimento e no alcatrão. Bens não transaccionáveis,
que significaram o êxodo rural para o litoral, corrupção larvar e uma classe de
novos muitíssimo-ricos. Toda esta tragédia, que mergulhou um País numa espiral
deficitária, acabou, fragorosamente, com Sócrates. O déficite é de toda esta
gente, que hoje vive gozando as delícias das suas malfeitorias.
E você é o herdeiro e o filho predilecto de
todos estes que você, agora, hipocritamente, quer pôr no banco dos réus?
Mas o Senhor também é responsável por esta
crise. Tem as suas asas crivadas pelo chumbo da sua própria espingarda. Porque
deitou abaixo o PEC4, de má memória, dando asas aos abutres financeiros para
inflacionarem a dívida para valores insuportáveis e porque invocou como motivo
para tal chumbo, o carácter excessivo dessas medidas. Prometeu, entretanto, não
subir os impostos. Depois, já no poder, anunciou como excepcional, o corte no
subsídio de Natal. Agora, isto! Ou seja, de mentira em mentira, até a este
colossal embuste, que é o Orçamento Geral do Estado.
Diz Vossa Eminência que não tinha outra
saída. Ou seja, todas as soluções passam pelo ataque ao Trabalho e pela defesa
do Capital Financeiro. Outro embuste. Já se sabia no que resultaram estas
mesmas medidas na Grécia: no desemprego, na recessão e num déficite ainda
maior. Pois o senhor, incauto e ignorante, não se importou de importar tão
assassina cartilha. Sem Economia, não há Finanças, deveria saber o Senhor. Com
ainda menos Economia (a recessão atingirá valores perto do 5% em 2012), com
muito mais falências e com o desemprego a atingir o colossal valor de 20%, onde
vai Sua Sabedoria buscar receitas para corrigir o déficite? Com a banca
descapitalizada (para onde foram os biliões do BPN?), como traçará linhas de
crédito para as pequenas e médias empresas, responsáveis por 90% do
desemprego?O Senhor burlou-nos e espoliou-nos. Teve a admirável coragem de
sacar aos indefesos dos trabalhadores, com a esfarrapada desculpa de não ter
outra hipótese. E há tantas! Dou-lhe um exemplo: o Metro do Porto.
Tem um prejuízo de 3.500 milhões de euros,
é todo à superfície e tem uma oferta 400 vezes (!!!) superior à procura. Tudo
alinhavado à medida de uns tantos autarcas, embandeirados por Valentim
Loureiro.
Outro exemplo: as parcerias
público-privadas, grande sugadouro das finanças públicas.
Outro exemplo: Dizem os estudos que, se V.
Ex.ª cortasse na mesma percentagem, os rendimentos das 10 maiores fortunas de
Portugal, ficaríamos aliviadinhos de todo, desta canga deficitária. Até porque
foram elas, as grandes beneficiárias desta orgia grega que nos tramou. Estaria
horas, a desfiar exemplos e Você não gastou um minuto em pensar em deslocar-se
a Bruxelas, para dilatar no tempo, as gravosas medidas que anunciou, para
Salvar Portugal!
Diz Boaventura de Sousa Santos que o Senhor
Primeiro-ministro é um homem sem experiência, sem ideias e sem substrato
académico para tais andanças. Concordo! Como não sabe, pretende ser um bom
aluno dos mandantes da Europa, esperando deles, compreensão e consideração.
Genuína ingenuidade! Com tudo isto, passou de bom aluno, para lacaio da senhora
Merkel e do senhor Sarkozy, quando precisávamos, não de um bom aluno, mas de
um Mestre, de um Líder, com uma Ideia e um Projecto para Portugal. O Senhor, ao
desistir da Economia, desistiu de Portugal! Foi o coveiro da nossa
independência. Hoje, é, apenas, o Gauleiter de Berlim.
Demita-se, senhor primeiro-ministro, antes que seja o
Povo a demiti-lo.
P.S. - ERRO CRASSO
Caí em erro e levei outros, ainda que involuntariamente, a cair em erro também.
Este texto NÃO consta nos arquivos do Expresso.
Mais, esta data é de uma terça-feira e o Expresso é publicado ao......sábado.
Erro crasso, indesculpável, pelo qual me penitencio.
Tinha toda a razão o Anónimo de ontem.
Pedro,
ResponderEliminaro povo português gosta de sofrer, mas como dizia o "iluminado" Trichet habituaram-se (muitos portugueses) a viver muito acima das suas possibilidades, essa é que é essa!
Grande abraço!
E a quem interessou esse desgovernos dos que, como diz, viviam acima das possibilidades?
EliminarSomos uns eternos masoquistas enquanto povo.
ResponderEliminarChato mesmo é encharcarem-nos o e-mail com estes textos apócrifos da internet, escritos por um zé qualquer, que assina com um nome conhecido para lhe darem atenção. São crónicas de opinião em tom ressabiado ou poemas piegas assinados por Fernando Pessoa. É ver as fontezinhas antes de publicar, ver as fontezinhas.
ResponderEliminarSem dúvida, Ricardo.
ResponderEliminarHouve muita gente, desde os anos 80, a viver muito acima das suas possibilidades.
E o Estado a dar o (mau) exemplo.
Abraço
António
Esta é a opinião do Nicolau Santos.
Concordo nalgumas coisas, não concordo noutras.
Por exemplo, não percebo a ideia de demitir um primeiro-ministro eleito há menos de um ano.
Este, ou qualquer outro.
Abraço
Anónimo,
Não se está a referir a mim, pois não?
Primeiro, não mandei este texto a NINGUÉM.
Publiquei-o num espaço que é meu.
Porque é uma opinião respeitável.
Depois, meu caro, que mais identificação quer?
Nicolau Santos (a fotografia está ali), Jornal Expresso, 6 de Março de 2012.
O que é que lhe falta?
Talvez discutir as ideias apresentadas, diria eu.
É apenas mais um que não sabe o que é viver em democracia. O primeiro-ministro está no poder porque o povo assim o quis e não percebo o que ele quis dizer com o "antes que seja o povo a demeti-lo". Isso acontecerá, ou não, nas próximas eleições legislativas. Eis a maravilha da democracia. :)
ResponderEliminarCaro FireHead, será que não pode mesmo ser o povo a demiti-lo? É verdade que o povo o elegeu, mas porque ele mentiu na campanha eleitoral! Será que a democracia deste Governo é assim tão maravilhosa?
EliminarJG
Não só devia ser demitido, como ser julgado pelas atrocidades contra o povo português. Ah, se este país de opereta fosse como a Guiné Bisau...
ResponderEliminarNem mais.
ResponderEliminarPedro,
ResponderEliminarNão podia estar mais de acordo com este texto. Ele não se demite mas o Povo vai demiti-lo, sim, creio e desejo com muita força! :)
Beijinhos. :)
Respondo a todos assumindo que me deixei ludibriar.
ResponderEliminarO Anónimo tinha toda a razão.
Este texto, como bem me chamou a atenção o Rodrigo, deve ser algo de semelhante a um que foi atribuído à Clara Ferreira Alves.
Uma falsidade, uma mentira.
Até porque não há registo dele no Expresso e esta data é de uma terça-feira e o Expresso é publicado ao ........sábado.
Assumo o erro, de palmatória!!, e peço-vos desculpa pelo mesmo.
http://expresso.sapo.pt/nicolau-santos-uma-raiva-a-nascer-me-nos-dentes=f681069
EliminarSe seguir este link, encontra o artigo no Expresso.
Afinal, não é o mesmo artigo. Desculpe o incómodo
EliminarO artigo nao existe, MacSacra.
EliminarFoi um erro ter publicado o post sem ter procurado verificar se o artigo realmente existia.
Disparate meu.
Grosso!!!
ARTIGO FALSO
ResponderEliminarNo entanto não posso deixar de o comentar:
Quando não se sabe do que se fala, melhor seria que se estivesse calado, senão vejamos:
diz este senhor que o Metro do Porto é todo à superfície...hehehe, só pode estar a brincar ou então ser algum lisboeta que nunca andou no nosso metro pois a "Micas" tuneladora andou por cá muitos meses a furar o chão e temos muitos km de tuneis (enterrados) para lhe mostrar. Gostava também que explicasse o que quer dizer com ter uma oferta 400 vezes (!!!) superior à procura. Vê-se bem que nunca andou cá no nosso metro, pois eu ando com frequência e nas alturas de maior movimento (inicio e fim da manhã e inicio e final da tarde) nunca há lugares sentados e inclusivé na nova linha laranja inaugurada em 2011 há imensas queixas por andar sempre tão cheio que ninguém aguenta a falta de condições.
Quanto ao prejuízo do Metro do Porto, de facto é grande mas tem uma explicação. Em 2011 foi de 397 milhões de euros (M€) e são justificados em parte pelos avultados investimentos numa nova rede que foi criada de raiz e em parte por por ter um financiamneto assente no endividamento bancário.
Em vez de ser o orçamento do estado a suportar os encargos com esta obra, fizeram a Metro do Porto recorrer à banca e dos 2100 M€ investidos no projecto entre 2003 e 2007, 1600 M€ foram obtidos através desse financiamneto bancário com o respectivo pagamento de juros. Com o corte do rating da dívida Portuguesa pela S&P, todo o custo do financiamento se agravou e desses 397 M€ de prejuízo em 2011, 136 M€ foram para juros e 55 M€ para provisões.
Ainda assim a Metro do Porto conseguiu em 2011 um crescimento da procura em 4,1% com um total de 55 MILHÕES de passageiros transportados, o que revela bem a grandiosidade e necessidade desta ora para as populações abrangidas, tendo ainda conseguido uma redução de 5,8% nos custos directos da operação. Conseguiu ainda melhorar a sua taxa de cobertura (rácio entre a receitas dos bilhetes e os custos directos da exploração da rede) atingindo os 89%, o que representa um aumento de 35% relativamente a 2007.
Quanto à outra "maravilhosa" solução que apresenta para ficarmos aliviadinhos desta canga deficitária, cortando como diz na mesma percentagem os rendimentos das 10 maiores fortunas de Portugal, não entendo o que quer dizer ou de facto não sabe mesmo fazer contas, senão vejamos:
O déficite público de Portugal era no final de 2011 - 184 MIL MILHÕES de euros
o empréstimo que a Troika nos fez foi de 80 MIL MILHÕES de euros...
As 25 (não apenas as 10) maiores fortunas de Portugal estão avaliadas em 17 MIL MILHõES de euros...
Assim sendo, mesmo que rapássemos o dinheiro todo aos 25 (não apenas aos 10) mais ricos de Portugal, apenas pagariamos cerca de 10% do nosso défice público ou então cerca de 20% do emprétimo da Troika, então como é que resolvia o problema?
De facto, falar sem nada dizer é fácil, acertar é que é um pouco mais dificil...
Anónimo (presumo que é o mesmo de anteontem e acho que até sei quem é e que é um bom Amigo daqueles sempre atentos),
ResponderEliminarNão sei quem é que escreveu isto me "comeu" com uma pinta do caraças.
Aprendemos todos os dias.
Se quisermos.
Espero ter aprendido a, no futuro, verificar estas aldrabices antes de as publicar.
Podia ter apagado o post.
Mas achei que tal gesto seria desonesto.
Já havia comentários, já havia gente que o tinha lido e que eu, involuntariamente, induzira em erro.
O mais correcto, julgo eu, era assmir a borrada e dar as devidas explicações.
Neste último aspecto, a sua ajuda foi preciosa.
Espero poder continuar a contar com a sua participação aqui no blogue no futuro.
Independentemente de ser real ou não (andei com o tempo muito contado sem oportunidade de passar pelos blogues de leitura diária de que gosto muito, e não apanhei esta situação do inicio), há algo nesse texto que eu não posso deixar de citar, pois são palavras com o seu valor, independentemente de serem de um ilustre desconhecido:
ResponderEliminar"a mando dos donos da Europa, decidiu, a troco de 700 milhões de contos anuais, acabar com as Pescas, a Agricultura e a Industria. Farisaicamente, Bruxelas pagava então, aos pescadores para não pescarem e aos agricultores para não cultivarem. O resultado, foi uma total dependência alimentar, uma decadência industrial e investimentos faraónicos no cimento e no alcatrão."
Eu não sei se foram ou não foram 700milhões de contos, mas sei que esta situação aconteceu, por vê-la a minha volta no caso da agricultura, e acredito que isso tenha sido de facto o que arruinou o nosso sector primário... Falo do alto da minha "leiguez" nestes assuntos bem sei, mas que a União Europeia só é boa para os países centrais, só é mesmo! Porque a verdade, é que passámos a produzir menos, e a consumir mais produto importado, isso é um facto! Isso deu lucro a quem? Pagaram-nos meia duzia de tostões, para gerar milhões de lucro para eles, a verdade é que cada vez menos, chamem-me louca ou não, cada vez menos acredito nos benefícios da União Europeia para países como o nosso.
Consumir produtos nacionais deveria ser, quanto a mim, um acto natural, desde que sou responsável pelas minhas compras que o faço naturalmente, não deveriam ser precisas campanhas para incentivar isso.
Meu caro João Guerreiro,
ResponderEliminarNão consigo publicar o seu segundo comentário.
Por favor, envie-o de novo porque teria todo o gosto em o publicar .
Peco desculpa pelo incomodo mas,iPhone e blogue, parece que casam mal.
Os meus melhores cumprimentos
Caros amigos, cheguei a este blogue 6 meses depois deste post ter sido publicado. Também recebi o e-mail com esta mesma informação e acreditei nela, apesar de ter tido algumas dúvidas ao ver a palavra "deficite", o comentário sobre o metro do Porto ser todo à superfície e de ter uma oferta tão exagerada em relação à procura. Mesmo sendo lisboeta sei que isso não é verdade, mas, também creio que isso seja de somenos importância em relação a todo o resto ali apresentado.
ResponderEliminarCompreendo que o Pedro Coimbra tenha prestado uma falsa informação, mas não foi deliberada e na ânsia de informar não verificou as fontes. Quem nunca tiver errado e feito o mesmo, então, que atire a primeira pedra. Reconhecer o lapso e dar a mão à palmatória é uma atitude digna que muita gente se recusa a tomar.
Se ainda não tiver sido feita a correcção aqui fica o título e o endereço da verdadeira crónica de Nicolau Santos, em Outubro de 2011:
Uma raiva a nascer-me nos dentes
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/nicolau-santos-uma-raiva-a-nascer-me-nos-dentes=f681069#ixzz28Mo2NYPQ
A esta altura da governação penso que quem ainda pudesse ter alguma esperança neste Governo neo-liberal já a tenha perdido. Fica difícil defender o indefensável, nem que seja apenas por partidarismo, pois já muitos partidários do PSD se insurgiram contra tais medidas.
Como diz o Prémio Nobel da Economia 2001, Joseph Stiglitz: «A austeridade é a receita para o suicídio económico».
http://aprendervivendosociedade.blogspot.pt/2012/10/islandia-europa-austeridade-e-o-premio.html
JG
Caro João Guerreiro,
ResponderEliminarMuito grato pelo seu comentário.
Com erros destes a gente vai aprendendo.
Antes de publicar, verificar a veracidade da informação.
Aconteceu aqui, aconteceu com os subsídios às touradas.
Não prometo que não volte a acontecer.
Prometo que vou tentar estar mais atento para que não aconteça.
Os meus melhores cumprimentos
1º: O Expresso online publica artigos de opinião todos os dias e não só ao sábado. 2º: Este texto não foi desmentido até hoje por Nicolau Santos. 3º: não encontrei o texto nos arquivos através do Google, mas encontrei este de 2011, q começa do mesmo modo: http://expresso.sapo.pt/nicolau-santos-uma-raiva-a-nascer-me-nos-dentes=f681069
ResponderEliminarAgradecido Anónimo, pois só agora reparei que o link que mencionei não leva a lado nenhum.
EliminarMas, pelo facto de não ter sido desmentido também não significa que seja da responsabilidade de Nicolau Santos! Na vida nem tudo é o que parece...
Abraço
JG
Caro Sr. Nicolau Santos, com o devido respeito acho que devo lembrar-lhe que o senhor tem a responsabilidade de informar, apesar de ter direito às suas opiniões. dar um salto de Cavaco Silva para Passos Coelho sem referir o que se passou pelo meio revela, se me permite, alguma hipocrisia. no entanto revela outra coisa: é que não há nada a dizer sobre esse período de completa nulidade e mediocridade da nossa história. nada foi feito a não ser delapidar ainda mais o país com a desculpa esfarrapada de que o motivo estava associado às decisões tomadas entre 86 e 95. é uma pena que uma pessoa como o senhor apresente tanto tendenciosismo e honestidade. confirmo agora a razão porque não leio o jornal Expresso vai mais de 5 anos. respeitosos cumprimentos. Sérgio Luís
ResponderEliminarCaro Sérgio Luís,
ResponderEliminarO artigo e falso.
Eu fui enganado e, involuntariamente, enganei outros.
Volto a pedir desculpa pelo lapso.
Os meus melhores cumprimentos
Caro Pedro
ResponderEliminarNão se recrimine tanto. Na verdade o autor desta "truncagem" continua por aí com base no artigo, adaptando-o conforme a "coisa anda"
Abraço
Rodrigo
Rodrigo,
ResponderEliminarFoi um erro grosseiro.
Não gosto nada de quem põe a circular coisas falsas, com ataques seja a quem for, e, ainda por cima, tem o desplante de atribuir essas mentiras a terceiros.
Hoje recebi uma mensagem com um ataque desabrido aos Passos Coelho.
De um suposto antigo colega de escola.
Que não assina, não se mostra.
Foi para o lixo!!
Grande abraço!!