Braga chega ao 3º lugar. Académica assegura manutenção. Mourinho perde em casa e entrega título ao Barcelona


Mais dia, menos dia, este era um desfecho que se previa - o Braga chegou ao terceiro lugar da classificação.
Com a vitória em Aveiro (2-1), os minhotos alcançam o terceiro lugar e obrigam o Sporting a ganhar hoje em Guimarães.
Tarefa que, convenhamos,  não se adivinha fácil....
O Braga, apesar de uma primeira parte muito fraca, de ter estado a perder, teve arte e engenho para dar a volta ao resultado.
Como um golo de calcanhar de Meyong.
Que significou a quarta  vitória consecutiva e a chegada ao pódio.
Inteiramente merecida para uma equipa que está forte, física e mentalmente, muito bem orientada, que soube sair por cima de momentos mais complicados ao longo da época.
Terá o Sporting estaleca para fazer frente a este Braga?
Por agora, parece que não.

161 dias depois, a Académica venceu em casa e terá assegurado a manutenção na Liga Zon Sagres.
Mais a mais, porque venceu um dos concorrentes directos, o Portimonense.
Com esta derrota, os de Portimão terão selado um destino há muito anunciado - a descida de divisão.
Num jogo entre equipas aflitas, necessitadas de pontos, o espectáculo esteve ausente.
Valeu o golo de Laionel (de calcanhar) mas dar algum tempero à vertente artistíca do jogo.
E os três pontos à Académica.
Que era o mais importante.
A Académica terá assegurado a manutenção e atirado o Portimonense para a Liga Vitalis.
Mas, opinião muito pessoal, Ulisses Moarais não é o treinador que a Académica necessita.
A Académica é o clube ideal para lançar treinadores jovens, ambiciosos (Domingos, Villas-Boas, Jorge Costa), com novas ideias, uma mentalidade arejada.
Não um homem como Ulisses Morais.

150 jogos depois, Mourinho perdeu em casa.
Uma derrota que, aliada à vitória do Barcelona, terá assegurado a renovação do título aos catalães.
Autor da proeza, o Sp. Gíjon, de Manuel Preciado, com quem Mourinho se tinha envolvido em acesa polémica no jogo da primeira volta.
Um golo de De Las Cuevas, aos 79 minutos, terá dado o título ao Barcelona.
A pensar mais na Liga dos Campeões que no título espanhol, o Real caiu com estrondo.
E o recorde de invencibilidade caseira de Mourinho também.

Até porque, um Barcelona muito desfalcado (Champions a quanto obrigas....) ganhou ao Villareal no terreno do "submarino amarelo".
Golo de Piqué, aos 76 minutos, já com Messi em campo, a confirmar o triunfo e, muito provavelmente, o título.
Que o Barcelona merece.
Porque é melhor equipa, mais consistente, mais grupo, que o Real.
E tem muito melhor ambiente ao redor da equipa que os madrilenos.
Sai Mourinho, ou sai Valdano?
Um tem que ser.

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