Aqueles que por obras valerosas se vão da lei da morte libertando
No Canto I de Os Lusíadas Camões deixou-nos esta frase épica, também ela imortal – aqueles que por obras valerosas se vão da lei da morte libertando.
Não serão muitos os que terão acesso a esta galeria extremamente exclusiva.
Mas ainda há alguns.
Entre nós e que já partiram.
Joël Robuchon é uma dessas pessoas especiais que efectivamente da lei da morte se libertam.
O Chef com mais estrelas no Guia Michelin (32 nos seus vários restaurantes espalhados pelo Globo), eleito em 1990 como melhor cozinheiro do século pelo guia Gaul & Millau, Joël Robuchon era um génio na sua arte – a culinária.
Partiu aos 73 anos depois de uma luta inglória contra essa doença maldita que continua a dizimar milhões de vidas todos os anos por todo o Planeta.
Macau conhece bem Joël Robuchon.
Começou a conhecer o génio da cozinha no velhinho Hotel Lisboa e no famoso Robuchon Galera.
O requinte, a exclusividade, a criatividade, foram imagem de marca de Joël Robuchon e dos seus restaurantes.
Era assim no Robuchon Galera, continuou a ser assim no actual Robuchon au Dôme, este situado no topo do Hotel Grand Lisboa.
Tive o privilégio de conhecer o Robuchon Galera, tenho o privilégio de conhecer o Robuchon au Dôme.
E espero vir a conhecer outros restaurantes do génio da cozinha francesa no futuro.
Um daqueles génios que por obras valerosas da lei da morte se libertam.
Tenho que voltar ao Robuchon au Dôme.
Já lá não vou há algum tempo e será a minha pequena e simbólica homenagem à memória de Joël Robuchon.
Li a noticia hoje. As doencas nao olham a quem...
ResponderEliminarUm génio na culinária, Catarina.
EliminarQuero mesmo ir um dia destes comer ao Robuchon au Dôme.
Nunca comi nada feito por ele e muito menos conheço os seus restaurantes, mas sabia que era um mestre da culinária. Agora que descanse em paz!
ResponderEliminarBeijos
Conheço bem os dois restaurantes dele aqui em Macau.
EliminarQuero ainda conhecer outros.
Muito bom.
Mas um bocado$$$$$
Beijos
Nunca fui a um restaurante dele, curiosamente conheci-o num evento Gastronómico em Espanha em que ele e Ferran Adrià deram um "curso" de alta cozinha - pago príncipescamente - a cozinheiros de casas reais (eram na maioria do Golfo Pérsico)
ResponderEliminarQue descanse em paz
Os restaurantes dele são tudo menos baratos, Pedro Dinis.
EliminarMas não há ali barrete, há muita qualidade.
Barrete apanhei em dois restaurantes de dois famosos em Hong Kong - Jamie Oliver e Gordon Ramsay (o restaurante no Dubai é excelente, em Hong Kong uma banhada).
Bom dia:- Existem pessoas que são imortais...
ResponderEliminar.
* A tua altivez numa flor se tornou. *
.
Respeitoso Abraço
Robuchon era um génio culinário, Gil António.
EliminarDeixou escola e seguidores.
Aquele abraço
Olá, caro Pedro, espero qye por aí estejam todos bem. Há uns bons tempos que tenho andado fora de circulação.Nada de especial.
ResponderEliminarEstou vendo que é apreciador da alta cozinha. Não é para todos.
Abraço.
Seja bem regressado, Agostinho!
EliminarSou apreciador de boa comida, Agostinho.
Que tanto pode ser comida gourmet como comida de tasca.
Cada uma tem o seu lugar, o seu momento.
Aquele abraço
Curvo-me perante Joël Robuchon.
ResponderEliminarUm abraço
Era realmente um génio, António.
EliminarCom uma atenção ao detalhe incrível.
Aquele abraço
Devo reconhecer a minha ignorância, Pedro. Não percebo nem ligo nada a gastronomia e só soube da sua morte ontem num oráculo de notícias. Fico agora a saber que era chef no velhinho Hotel Lisboa e interrogo-me se lá estaria no meu tempo,. Creio que não, mas se me puder satisfazer a curiosidade, agradeço, Pedro.
ResponderEliminarQuando aqui esteve já existia o Galera, Carlos?
EliminarO famoso Galera (Robuchon Galera) foi o primeiro restaurante dele aqui.
Salvo erro do início da década de 90, trazido para cá pelo Alan Ho, sobrinho do Stanley Ho.
Nunca tinha ouvido falar do Jöel Robuchon.
ResponderEliminarTal qual como o Carlos, não ligo nada à gastronomia.
Soube da sua morte através das notícias, mas ao ler a homenagem do Pedro, compreendi que era um homem de valor.
Era o que se pode chamar um craque, Teresa.
EliminarNo caso dele, na culinária.
Confesso que nunca tinha ouvido falar deste chef. Paz a sua alma.
ResponderEliminarJá há alguns anos tinha deixado a cozinha para se dedicar a ensinar, a divulgar, Sami.
EliminarDeixou escola e seguidores.
Credo, onde andei eu , que nunca ouvira falar no senhor?!
ResponderEliminarPaz à sua alma !
SÃO
Como pode constatar pelos comentários havia muita gente que não o conhecia, São.
EliminarUm génio!
Eu confesso que não conhecia.
ResponderEliminarIsabel Sá
Brilhos da Moda
Muita gente pelos vistos não o conhecia, Isabel Sá.
EliminarMas também MUITA gente sabia quem ele era.
E eu que sempre pensei que esses feitos valorosos que da lei da morte libertavam os simples mortais, fossem mesmo actos de bravura heróica.
ResponderEliminarNão conheço, nunca ouvi falar, mas também que sei eu de haute cuisine francaise, Pedro? Nada!
Beijinhos.
Não são só actos heróicos, Janita.
EliminarSão capacidades invulgares, talento, génio.
Que Robuchon indiscutivelmente tinha.
Beijinhos
Confesso não ter conhecido este "Chef" apesar de (indirectamente) ter estado ligado à gastronomia ! :(
ResponderEliminarAbraço, Pedro
Um craque, Rui.
EliminarOs restaurantes dele são caro$, não é para se ir frequentemente, mas quando se vai vale a pena a experiência.
Aquele abraço
Que descanse em paz.
ResponderEliminarAbraço
Em vida destacou-se, Elvira Carvalho.
EliminarE sofreu um bocado no final.
Abraço
Sabes que sempre que vejo alguma foto (as mais recentes) deste senhor me lembro no nosso saudoso chef Silva?
ResponderEliminarEstou agora a saber por ti que o chef Robuchon partiu! :(
A tua homenagem ficou muito bonita!
Beijinhos tristes
O chef Silva também por aqui passou muita vez, Afrodite.
EliminarFez vários programas na TDM, que andam a ser recuperados e ficava sempre alojado na Pousada que a minha mulher dirigia.
O Mundo é pequeno