Antes de o ser já o era
A expressão é geralmente aplicada quando se fala do vestido (antes de o ser já o era), do calçado (antes de o ser já o era), da pescada (antes de o ser já o era).
Em Macau, terra de múltiplas especificidades, dá a sensação que também pode ser aplicada à Companhia de Rádio Táxis Vang Iek e à versão transporte em ligeiros de passageiros da crónica de uma morte anunciada.
A decisão de não renovar o contrato de concessão com a empresa só surpreende por ser tomada neste momento.
No momento em que Macau se debate com uma gritante falta de táxis, com um comportamento aviltante da parte de alguns taxistas (curiosamente, são poucas as queixas que se fazem ouvir em relação aos táxis operados pela Vang Iek...), com queixas constantes acerca da (falta) de qualidade dos serviços prestados pelos táxis e pelos taxistas em Macau.
Se deixarmos de lado todos estes considerandos, a decisão tomada em bom rigor até nem surpreende.
A relação entre a Administração e a Vang Iek foi, desde o início da concessão, muito tumultuosa.
Esse relacionamento complicado esteve na base das morosas negociações, e na constante troca de galhardetes entre as duas partes envolvidas ao longo dos anos, que agora culminaram com a decisão de liquidar a empresa e o serviço por esta prestado.
Rei morto, rei posto, o executivo apressou-se a anunciar a existência de umas dezenas de licenças de táxi já atribuídas, outras a caminho de o serem, um concurso público a ser preparado para atribuir ainda mais.
Assistindo a todo o processo, à forma como se desenrolou e ao seu desfecho, fica a forte impressão que a Vang Iek é mesmo a versão local do famoso antes de o ser já o era.
Uma vergonha de favoritismo pela companhia má!
ResponderEliminarNa mouche...
Bao tarde, Pedro!
Mor
Haja descaramento, Mor, que com estas artes não se perde face.
EliminarBoa tarde
Não há fome que não dê em fartura ?
ResponderEliminarO serviço poderá melhorar concorrência.
E quem é que falou em concorrência, Agostinho?
EliminarQue tal concentração num mesmo círculo de interesses?
Pois....
As disputas diárias de classes sempre insatisfeitas.
ResponderEliminarParece-me que Macau não é paraíso...cheguei a pensá-lo.
Beijinhos
Pérola,
EliminarOs presumíveis paraísos terrestres forma todos uma enorme desilusão.
Isso não existe.
Beijinhos
foram e não forma
EliminarEntre um mau taxista e um bom par de sapatos, escolho o último e vou a pé. :)
ResponderEliminarUm abraço
Se a distância a isso se proporciona, Miú Segunda....
EliminarUm abraço
Se esta companhia era a que melhor servia o cliente não se entende esta decisão ou talvez se entenda pelo que já li acima!
ResponderEliminarRosa dos Ventos
Rosa dos Ventos,
EliminarA decisão teve pouco (nada??) a ver com o interesse dos clientes.
E agora, Pedro?
ResponderEliminarNão há táxis em Macau?
Aquele abraço, meu caro!
Não há, por enquanto, estes rádio taxis, Ricardo.
EliminarMas vão ser substituídos por um número ainda maior de outros de outra empresa.
Negociatas muito pouco transparentes (estou a ser simpático)
Aquele abraço
~
ResponderEliminar~ ~ Concordo consigo, amigo. ~ ~
~ Um caloroso e agradável serão. ~
~ ~ ~ Beijinhos. ~ ~ ~
Dizia um grande sábio macaense que os chineses nunca organizam umas eleições antes de saberem quem as vai ganhar.
EliminarAplica-se a tudo na vida, Majo.
Beijinhos
Decerto grandes interesses se movem por aí também !
ResponderEliminarbeijinho
Fê
Ora pois, Fê
EliminarBeijinho
Esperemos que o futuro seja melhor!
ResponderEliminarPorém , acho que algo se esconde atrás disso...
Gato escondido com o rabo de fora, São
EliminarA Fê antecipou-se ao meu comentario, subscrevo.
ResponderEliminarBeijinho e uma flor
Sem quererem, estes caramelos são tão transparentes, Adélia!!
EliminarBeijinhos
Parece que seja, onde for, os interesses instalados funcionam
ResponderEliminarUma verdade universal, Carlos
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