Não há alternativas para os sacrifícios que estão a ser pedidos aos portugueses.....talvez.
Confesso que não consigo compreender a posição do Governo português.
O Governo apresentou no Parlamento o Orçamento mais duro de que há memória.
Com medidas terríveis, difíceis de explicar e aceitar.
Porque não havia outro caminho, não havia alternativas, aquele cenário dantesco era obrigatório.
Mas eis que, de repente, esta obrigatoriedade, este caminho único, abre-se a propostas vindas do PS, do PCP, até do Bloco de Esquerda.
Afinal, como é?
- Havia espaço para negociação e alterações, e os governantes portugueses apresentaram aquele Orçamento para dar face aos partidos da oposição, especialmente o PS, o que constitui uma enorme leviandade?
- Ou não havia mesmo espaço para ajustes, mas os governantes portugueses querem apaziguar ânimos, no Parlamento e na rua, o que constitui uma enorme irresponsabilidade?
Entre uma e outra, venha o Passos Coelho e escolha!
Caro Pedro
ResponderEliminarHá uns dias escrevi um post a que dei o titulo de "Ciganices". No fundo a minha "tese" estava certa.
O negócio de cigano ou (aciganado) passa por pedir sempre mais do que o valor real da mercadoria. Se o tanso do comprador não regatear o cigano tem uma margem maior. No caso concreto os "Tansos" reclamaram e vai daí, lá se reduziu a "margem".
Abraço
Isto está bom é para fugir daqui...
ResponderEliminarRodrigo e Catarina,
ResponderEliminarMete-me muita impressão que se brinque com a vida das pessoas, que se cause uma ansiedade terrível em quem seria abrangido pelas medidas "inevitáveis", para depois voltar atrás e dizer algo do género - "bom, vendo bem...mas ficaram assustados, não foi??".
Politiquice e politiqueiros numa fase tão complexa?
Que coisa estúpida.
As palavras que me estão no pensamento e que poderiam ser colocadas aqui, pararam por respeito a quem por aqui passa e pelo Pedro.
ResponderEliminarOu então teríamos que pôr a bolinha no canto superior do monitor.
:D
Eles também só brincam com as pessoas porque a maioria das pessoas quis que eles brincassem com elas. Em Portugal existem mais do que dois partidos e os votos servem para alguma coisa.
ResponderEliminarCaro Pedro,
ResponderEliminarE não é que ele veio, viu, venceu e obviamente...escolheu!
Seja feita a sua vontade! Quero, posso e mando!
E os "parolos" cá do burgo que aguentem estas tomadas de posição, este orçamento sem paralelo, duríssimo e de total austeridade.
Eu sou leigo, mas pergunto... será que com tudo isto a economia vai crescer? Ou será que não vai estagnar, já para não dizer regredir, ainda mais?
Abraço
António,
ResponderEliminarA gente consegue imaginar que nessa salada de palvras haverá muito alho, não é? :)
FireHead,
São sempre os mesmos dois/três.
Há mais de trinta anos.
Lembra-se de ter ralhado comigo por eu ter dito que me ia abster nas eleições??
Percebe agora porquê?
Não acredito nesta gente.
Politiqueiros!!
Filipe Silva,
É muito provável, quase certo, que regrida.
Eu não consigo é perceber estas manobras, este serpentear.
Depois de ter deixado as pessoas em pânico com a dramatização do estado da economia e das directivas do trio maravilha.
Abraço
Coimbramigo
ResponderEliminarNão sei muito de Finanças, mas nos cinco anos que estive no MF, primeiro com o falecido Sousa Franco e depois com o Pina Moura, sempre fui pescando alguma coisita, já que na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa pouco mais soube do que no Estado também havia o... deve e o haver.
Eram os suados tempos do saudoso Dr. António de Oliveira Baltazar, dali dos lados de Santos os que me dão. Os outros são comunistas e é dar cabo deles.
Um introito demasiado longo para uma simples questão: Os gajos não sabem que aumentando os impostos, reduzindo os direitos, aumentando os impostas, a luz, a água, a electricidade, o Zé Povinho não tem ma$$a$ para comprar?
Ou seja, que raio de descoberta é essa dos Gaspares, Álvaros & similares e correlativos(*), que se pode sintetizar apenas numa alínea: quantos poderão ir a bares, restaurantes, cafés e outras tascas para comer a... 23%?
E quantas casas de comidas conseguirão sobreviver com a fuga dos clientes? Ou seja, quantas fecharão as respectivas portas? E quantos empregados de mesa, de balcão, cozinheiros, e por aí fora irão para o desemprego?
A quem me consiga explicar - mas bem explicadinho - pago meio café, com adoçante.
Abç
(*) Num caso, pelo menos, é mais... currelativos.
Pedro
ResponderEliminarRoubar descaradamente!!!
Dificil é de perceber como é possivel após 37 anos voltarmos a viver algumas situações que me fazem recuar no tempo.
Beijo
Infelizmente a situação está a complicar-se tanto que já não há sacrifícuos que d~em resposta, creio. O fim do Euro, tal como o conhecemos, pode ser uma realidade muito próxima
ResponderEliminarPPC acabou de dar uma entrevista à SIC que deixou toda a gente aterrorizada. Admite a possibilidade de cortes no sector privado dentro de alguns meses e deu a ideia de não estar minimamente preparado para a saída do Euro que não tarda nada.
ResponderEliminarQuanto a crescimento económico, continua a dizer que está a preparar um plano, mas diz isso há seis meses e os resultados até agora são ZERO.
Acudam-me! Quero emigrar depressinha.
Abraço
Coimbramigo
ResponderEliminarEu não vi, felizmente, mas a minha mulher viu e pensou que era o Frankstein. E era, o nosso. Uma porra! Meu não é.
Por isso, estou completamente ao lado do Carlosamigo. Só que, aos 70 anos, emigrar é muitíssimo dificilérrimo...
Mas vi, isso sim, a entrevista do Mário Soares à Constança, na TVI. E fui ao lançamento do livro. Homens daqueles já não se fabricam - o que é uma ganda merda.
擁抱
FerreirAmigo,
ResponderEliminarAs estimativas que ouvi falam em qualquer coisa como 4000 estabelecimentos ligados à resturação a terem que fechar.
O que é que isso implica em termos de desemprego?
Um brutalidade (14%???).
Mas o Soares também não me convence.
Aliás, ele e o seu inimigo favorito, actual PR, estiveram na origem do desclabro e do facilitismo.
Estou longe e estou triste.
Porque, quase diariamente, me apontam o meu país como exemplo de irresponsabilidade e desvario.
E eu posso dizer o quê?
Aquele abraço
Adélia,
Vivem-se tempos muito conturbados.
E outros mais conturbados virão.
Assusta.
Beijo
George Sand,
Se o Euro desaparece (não acredito) a União Europeia desparece também.
Porque o projecto político é fraco (inexistente?).
Que haja alguns países a sair da moeda única, acredito.
Mas isso criará ainda mais instabilidade. Política e social.
Não é solução.
É mais um problema.
Carlos,
Já estive a ouvir o resumo hoje.
A sensação com que fico é que as cedências de hoje serão compensadas amanhã.
E a culpa será outra vez dos mercados, do duo "Merkosy", do trio Odemira.
Espero estar enganado.