Velório alentejano


Um Lisboeta, de passagem pelo Alentejo, foi surpreendido com a notícia de que um amigo muito querido tinha falecido e seria enterrado naquela tarde.
Chateado com a situação, pela perda de um amigo do peito, procurou saber onde seria o velório e foi para lá.
Ao chegar, viu que no caixão estava o morto inteiramente nu, e ao lado deste, um grande pote cheio de creme, no qual cada um dos presentes metia a mão e após apanhar um pouco, passava sobre o defunto.
Surpreendido pela cena, coisa inusitada para ele, aproximou-se da esposa e perguntou:
- Desculpe-me a ignorância, mas o que lhe estão a fazer, é tradição por aqui?
A esposa respondeu prontamente:
- Não senhor! É inédito! Nunca o fizemos. Ele é que pediu para ser cremado.....

Comentários

  1. Estavam a colocar o petróleo em massa, assim a cremação seria mais rápida, pois ele em vida andava devagar devagarinho.
    Começou ai mas agora está na moda, e tudo devido ao Alqueva!...

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  2. Caro Cambeta,
    Adivinhe qual a origem da anedota.
    Um alentejano, obviamente!
    Gente bem diposta.
    É de gente assim que eu gosto.
    Para depressões já basta o que se passa à nossa volta.
    Um abraço

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  3. E eu, como não podia deixar de ser, sou um belo Chaparro que até dá cortiça, nascido e criado na cidade Museu, mas aquilo distico que se encontra na Capela dos Ossos, para mim não dá, por ficarei por cá.
    NÓS OSSOS QUE AQUI ESTAMOS, PELOS VOSSOS ESPERAMOS.
    Abraço Amigo e Óptimo Fim de Semana

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