Terremoto político?
Depois do terremoto que devastou a Turquia no início do ano poderemos agora estar à beira de assistir a um terremoto político no país.
Nas eleições de domingo, o todo poderoso Erdogan, e os islamitas que o apoiam e controlam o poder há 20 anos, estão sob séria ameaça da aliança oposicionista conhecida por Mesa dos Seis que se uniu em volta do líder Kemal Kirisçioglu.
Partidos de origens e posições bem diversas mas unidos num propósito – derrotar Erdogan e o regime pró islamita que dirige.
Uma tarefa que ficou facilitada com o terremoto e a resposta governamental considerada altamente insatisfatória pela população.
Dois líderes, duas visões opostas, complementadas por uma panóplia de candidatos com pouca expressividade eleitoral mas que poderão forçar uma segunda volta nas eleições para definir o vencedor e futuro presidente turco.
Presidente que, com a reforma levada a cabo sob proposta e comando de Erdogan, é o líder supremo da Turquia.
Erdogan concentrou em si todo o poder, esvaziou o parlamento da maior parte das suas competências, com a absoluta convicção que a Turquia o seguiria cega e indefinidamente.
As forças da Natureza podem ter conspirado para afinal deitar abaixo da cadeira do poder mais um ditador.
No domingo, ou numa eventual segunda volta, ficaremos a saber o que nos reserva o futuro da nação que alberga o segundo exército mais numeroso da NATO, que faz fronteira entre a Europa e a Ásia, que se revela essencial na evolução e resolução do conflito na Ucrânia.
Entre um candidato mais pró ocidental (Kirisçioglu) e outro mais próximo de Putin (Erdogan) os 83 milhões de turcos terão que fazer uma escolha que se antevê complicada e disputada.
Depois dessa terrível catástrofe natural que devastou e empobreceu ainda mais o povo turco, se houver um terramoto político, que caia só e apenas o actual ditador, pró- Putin! Erdogan é uma pedra no sapato dos ucranianos e de todos os países onde o bom senso impera...dos que analisam os acontecimentos, com olhos de ver!
ResponderEliminarBeijinhos.
O povo turco revoltou-se com a resposta do governo à catástrofe, Janita.
EliminarErdogan sabe isso.
E tem andado num fartote de obras públicas para tentar recuperar tempo e terreno perdidos.
Beijinhos
O País sofreu uma grande destruição. Mesmo assim existe quem queira o poder e não receie as dificuldades da reconstrução. Fico a pensar se será gosto por ajudar ou ambição desmedida pelo poder. Grata por nos presentear com estas notícias
ResponderEliminar*
Abraço
O resultado ainda é uma incógnita, Mariete Salema.
EliminarE os pequenos partidos, na primeira ou segunda volta, poderão revelar-se essenciais.
Abraço
Não sei o que te dizer porque nunca entendi a política turca e muito menos o opositor do actual ditador. Sei apenas que a natureza devastou a Turquia e ainda hoje continuam a cair prédios e o povo é sempre quem mais sofre.
ResponderEliminarBeijos e um bom dia
A Natureza pode mesmo ter sido o principal rival de Erdogan, Fatyly.
EliminarVamos aguardar.
Beijos
Será um a disputa interessante de seguir...
ResponderEliminarQuanto a ditaduras, mais tarde ou mais cedo acabam por cair de uma maneira ou doutra.
Erdogan reduziu o Parlamento a quase nada e acabou com a figura de primeiro-ministro.
EliminarVamos ver se agora não se arrepende, São.
Teresa Palmira Hoffbauer
ResponderEliminarQuão justas serão as eleições presidenciais e parlamentares da Turquia no domingo? O tempo de ecrã atribuído aos dois principais candidatos sugere o pior: 34 horas para Recep Tayyip Erdogan, 32 minutos para o desafiante Kemal Kilicdaroglu.
E mesmo assim Erdogan vê o chão fugir debaixo dos pés.
EliminarVamos estar atentos ao que se vai passar.
Que Deus ajude os turcos
ResponderEliminarCumprimentos
Teresa Palmira Hoffbauer
EliminarSerá que Alá ou Alláh faz um milagre e o Recep Tayyip Erdogan perde as eleições?!
Se calhar mesmo sem milagres, Teresa.
EliminarO cansaço também pode ajudar.
Prefiro que sejam os turcos a ajudar-se a eles próprios, Ryk@rdo.
EliminarCumprimentos
A natureza destruiu o país, agora só desejo que destrua um ditador.
ResponderEliminarBeijos
Essa possibilidade já esteve mais longe, Manu.
EliminarBeijos
O tempo acaba ponhendo a cada um no seu lugar.
ResponderEliminarDesejo o melhor para o povo turco. Ja tiverom dabondo sufrimento. Estarei atenta ao que se passa.
Obrigada pela súa visita.
Um saudo
20 anos do mesmo, Beatriz.
EliminarEmpate técnico nas sondagens e uma economia em cacos.
Um saudo
O meu comentário sumiu 😕
ResponderEliminarDisse eu que Erdogan reage com o aumento dos vencimentos.
Será suficiente?
Abraço
Com 44% de inflacção não será fácil, António.
EliminarAbraço
Tenho pena de não saber comentar esta publicação, como merece!
ResponderEliminar.
Uma saudade que se ausenta...
.
Beijos. Boa tarde!
Beijos, Cidália
EliminarOlá, amigo Pedro, a impressão que se tem é que o que
ResponderEliminarocorre na Turquia, também ocorre praticamente em todo o mundo,
parece que os políticos sofrem do mesmo mal.
Excelente artigo.
Votos de um bom final de semana.
Abraços.
Erdogan é mais um dos muito especiais.
EliminarNo que o adjectivo tem de pior.
Abraços, bfds
Bom dia, Pedro
ResponderEliminarEstamos vivendo tempos trabalhosos, que Deus tenha misericórdia, um forte abraço.
A Turquia é estrategicamente essencial, Lucinalva.
EliminarEntre a Europa e a Ásia e encostada ao Médio Oriente.
Vamos ver o que decidem os turcos.
Uma decisão que a todos poderá afectar.
Forte abraço
Acho que sim... fazer uma maioria de forças diferentes funcionar num vespeiro político... se a maioria for perdida!...
ResponderEliminarQualquer que seja a solução, não será pacifica... tão cedo, pelo menos, parece-me!...
Beijinhos
Ana