Liderança repartida no final da primeira volta
Ficou ontem à noite completa a 1ª volta da Liga, com a realização do jogo em atraso entre o Setúbal e o Porto, adiado a 14 de Dezembro depois de o relvado do Bonfim ter ficado impraticável.
Ainda que muito limitado em termos de opções (lesões de James e Kléber; Fernando castigado; Izmaylov a não poder jogar porque era jogador do Sporting à data a que o jogo devia ter sido realizado; Atsu na CAN; Iturbe na Argentina e a não querer voltar) o Porto acabou por cumprir a obrigação e vencer (3-0) um Vitória de Setúbal que transmite a ideia de uma equipa desnorteada, muito débil (ainda vai ficar mais debilitada com o anunciado abandono de Meyong) e muito imatura.
Só estes desnorte, debilidade e imaturidade, podem explicar os erros básicos cometidos e que deram origem aos golos do Porto.
No primeiro, uma perda de bola infantil, patética, e um pénalti desnecessário que Jackson agradeceu.
Os dois últimos, depois de expulsões perfeitamente idióticas (a de Bruno Gallo, depois de 10 minutos em campo?) a deixarem o Porto em vantagem numérica, psicológica, com mais espaço para jogar.
No final, e para acentuar a patetice, um treinador incapaz, incompetente (José Mota) a queixar-se do árbitro.
Same, same but different....
O Porto, a atravessar uma fase complicada, pelos jogos acumulados, pela notória escassez em termos de opções, pela indefinição do plantel, passa incólume mais um obstáculo, mantém-se colado ao Benfica naquele campeonato a dois, vê Jackson Martinez chegar ao topo da tabela dos melhores goleadores (14 golos).
E, no final da primeira volta, no tal campeonato a dois, chapelada pública e especial para os treinadores do Porto e do Benfica.
Quantas vezes é que se falou em Hulk, de um lado, e em Javi Garcia e Witsel, do outro?
Confesso a minha surpresa face à performance das duas equipas e à maneira como souberam enfrentar estas saídas.
Chapeau!!
A emoção segue dentro de momentos.
Eu gostava de ver o "meu" S.C.Braga com mais alguns pontos e candidato aos dois lugares cimeiros, como já o vi em anos anteriores.
ResponderEliminarGosto de ver um campeonato em que mais equipas dão colorido à luta pelo título... mas, para quem gosta, o futebol continua e ser um palco de emoções.
Beijinhos minhotos
(^^)
ResponderEliminarEu também gostava, Afrodite.
Quantas mais equipas envolvidas na luta pelo título, melhor.
Mais emoção teríamos.
Infelizmente, este Braga não é o Braga de outras épocas :(
Beijinhos
Olá, Pedro!
ResponderEliminarComo sempre uma crónica que reflecte uma descrição honesta dos factos e que acompanho!
Por outro lado, não vejo drama nenhum na "bipolaridade" do nosso campeonato a exemplo de Espanha, Holanda ou, por estes dias, Itália, são os melhores (Benfica e Porto) por isso vão à frente!
Caro amigo, queira receber aquele abraço e ...I back! :DDD
ResponderEliminarNão, não há drama, Ricardo.
Gostava que houvesse mais competitividade, mas não há dramas.
E, como bem refere, o que não falta são ilustres exemplos em tudo semelhantes.
Seja bem regressado.
Aquele abraço!!
Inegável o facto de SL Benfica e FC Porto serem as melhores equipas.
ResponderEliminarHá, porém, um aspecto que me apoquenta no aspecto desportivo desta primeira liga: o seu nivelamento por baixo.
É mau para o futebol.
Um abraço
Verdade, António.
EliminarHá equipas muito fracas.
O Setúbal e uma delas.
Ingénuos até dizer chega.
Só vejo uma vantagem nesse nivelamento por baixo - a Académica poder ficar tranquila mais facilmente.
Aquele abraço!!!
Não vi o jogo, mas o resultado não me surpreende. O Vitória de Setúbal é fraquinho. Por muito que o treinador dos sadinos possa ter alguma razão de queixa, perder por 0-1 ou 03 vale o mesmo.
ResponderEliminarMuito fraquinho, FireHead.
ResponderEliminarSe o Mota se pode queixar (??) é de ser incompetente e de ter uma equipa muito fraquinha e muito ingénua.
O resto é atirar poeira para os olhos de quem passa.