E foi assim....
O dia de aniversário da minha mulher foi óptimo.
Para ambos.
Como tinha aqui deixado escrito, fomos almoçar ao novo Robuchon.
Sobre isso, já conversamos.
Demos uma volta antes de ir almoçar, fomos almoçar, fomos passear, namorar, até voltarmos para casa para esperar pelas meninas.
Foi a vez de saírem as três meninas (tenho que saber dar-lhes espaço) para comprarem prendas.
Depois ficámos todos juntos em casa, sossegados e em convívio familiar, porque hoje era dia de trabalho e aulas.
Logo mais, haverá jantarada em minha casa com a restante famíla.
E vamos à desilusão do dia - o Robuchon au Dôme, no Hotel Grand Lisboa.
Joel Robuchon é, de há muitos anos, um nome associado, muito justamente, a glamour, a chique, a qualidade e sedução que três estrelas no Guia Michelin atestam.
E todos os seus restaurantes (aqui, em Paris, em Tóquio) são portadores dessa distinção.
O Robuchon Galera, no Hotel Lisboa, era a imagem dos restaurantes Robuchon - sedução, intimismo, privacidade, ambiente, luxo, sobriedade, bom gosto.
O Robuchon au Dôme é a imagem do novo-riquismo que afecta Macau.
Kitsh, muito brilho, atravancado, o espaço berra - "gastámos aqui rios de dinheiro".
Apetece responder - gastaram muito mal.
A comida é muito boa.
Não deslumbra, mas é excelente.
O restaurante.......primeira e última visita.
Está tudo dito.
A começar no acesso, é tudo muito mauzinho.
Quem é que se lembrou de inventar um restaurante no tecto do Grand Lisboa que, para lá chegar, é necessário apanhar três elevadores (da garagem para o rés-do-chão; do rés-do-chão para o 39º andar; do 39º andar para o 43º)?
Depois, ao entrar na sala, a surpresa (desgradável) de ver as mesas encavalitadas umas nas outras.
Sentados, ouvimos perfeitamente as conversas nas mesas ao lado.
Intimidade, privacidade?
Zero!
O menu, o atendimento, são muito próximos do Robuchon Galera.
A novidade, má, muito má, é o espaço.
Tem muito boa vista, dizem-me.
Claro.
Mas, para isso, não preciso de ir ali.
Basta ir à Torre de Macau.
Uma desilusão!
Caro Pedro Coimbra
ResponderEliminarAnotei o "dar espaço às meninas para comprarem prendas" Aqui pelos meus lados dava-se dinheiro aos miudos para irem comprar rebuçados, aconselhado-os a não ter pressa.
Quanto ao restaurante para além de tudo, nada como um almoço romantico ser estragado "por os vizinhos estarem a ouvir" aquelas coisas que se dizem, ou neste caso, provalmente ficaram por dizer.
Abraço e já agora parabéns à esposa.
Rodrigo
Mais importante que o espaço, deve ter sido a companhia.
ResponderEliminarE hoje em família fazem a desforra, eheheh.
Beijinho às suas "mulheres" e um especial para si.
Pedro,
ResponderEliminarPrimeiro, os meus parabéns à sua mulher.
Segundo, é pena o novo riquismo.
Terceiro, falta de espaço e intimidade são inconcebíveis.
Quarto, o que vale é que terminou bem o dia, rodeado de mulheres no Dia Internacional da Mulher (que deve ser todos os dias).
O meu pai fazia anos no mesmo dia.
Beijinho. :)
Caro confrade Pedro Coimbra!
ResponderEliminarO importante foi o inesquecível dia que passaram juntos sem o peso das atribuições e atribulações do cotidiano!
Caloroso abraço! Saudações comemorativas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Diadema-SP
Pedro,
ResponderEliminarhoje é que vai ser a sério, ontem, foi o "warm-up" para o verdadeiro jantar de aniversário!
Grande abraço para si e, se me permite, um beijo de felicitações à aniversariante!
Espero que tirando os acessos ao restaurante (de facto andar esses andares todos de elevador deve ser dose...) o dia tenha sido bom, e que hoje se prolonguem os festejos :)
ResponderEliminarRodrigo,
ResponderEliminarQuando eu me refiro às meninas, são as três.
As filhas foram comprar prendas para a mãe (eu ofereci-lhe um anel e um colar de pérolas).
E eu tenho que compreender que elas têm que ter esses momentos para elas.
O espaço (exclusivamente) feminino.
Num restaurante de luxo, caro!!, uma das coisas que se procura é ambiente.
Este, ao contrário do anterior, não tem.
Não gostei.
Uma péssima surpresa.
Vaou transmitir a sua mensagem à Tina (é esse o nome da minha mulher).
Aquele abraço e bfds
Carlota,
Acabámos agora de jantar.
Um fondue chinês em minha casa, com os meus sogros, os meus cunhados, as minhas sobrinhas.
Uma festa!!
Esperava algo de muito diferente ontem, Carlota.
Conhecíamos (fomos lá várias vezes) o Robuchon Galera.
Estava à espera de algo, pelo menos, ao mesmo nível.
Nem por sombras.
Não me apanham lá mais.
Um beijinho especial para si também
ana,
Basta ver a fotografa que publico para ver um belo exemplo do que é o novo riquismo, quase ofensivo, daquele espaço.
Não gostei nada!!
O resto do dia, como é hábito, foi uma maravilha.
Com estas meninas ao pé de mim, é impossível não ser feliz.
Beijinho e parabéns, ainda que com um dia de atraso, ao seu pai.
Ricardo,
Já alguma vez comeu fondue chinês?
Se não, pergunte ao Nuno o que é ta pin lou.
Foi o que acabámos de comer.
Foi uma festança!!
Aquele abraço e vou dar o tal beijinho à minha mulher :))
Catarina,
Quando chegamos ao restaurante, os ouvidos estão em muito mau estado.
Fartei-me de beber água para ficar melhor.
Mas já passou a desilusão
Pedro
ResponderEliminarÉ daquelas coisa que custam a engolir e indegestas!
Prefiro um piquenique!
Hoje nem tanto porque vivemos na floresta e campo.
Que o vosso fim de semana seja melhor, assim o desejo.
Beijinho e uma flor
Adélia,
ResponderEliminarEu gosto de um bom piquenique, de uma boa tasca, de um bom restaurante.
Tudo tem o seu tempo e o seu lugar.
Beijinho
Ele é com cada cromo!
ResponderEliminarEm Macau, não me surpreende essa falta de espaço. Quando penso nessa cidade, imagino espaço apenas na vertical.
ResponderEliminarHá sempre desilusões. Essa pode ser recompensada.
Abraço
Grande dia ou nem por isso?
ResponderEliminarO essencial - a presença das suas meninas - aconteceu e fez, tenho a certeza, esquecer o menos agradável.
Um abraço e bom fim de semana.
O dia foi óptimo, António.
ResponderEliminarPorque, como bem diz, "O essencial - a presença das suas meninas - aconteceu e fez, tenho a certeza, esquecer o menos agradável."
A desilusão foi o restaurante.
Mas isso tem bem remédio.
Não volto lá e acabou-se.
Aquele abraço