A dívida da Madeira, o Trio Odemira e a troika
Nos últimos dias, o espaço noticioso em Portugal tem sido dominado pelas notícias ligadas ao descalabro financeiro da Madeira.
Com expressões de espanto, caretas de indignação, trejeitos de surpresa, esgares de choque, vindos de todos os quadrantes da vida política portuguesa.
A acreditar nestes senhores, Alberto João Jardim andou a endividar a Madeira de uma forma brutal e ninguém se apercebeu disso.
São todos hipócritas, estavam distraídos, são incompetentes (muito!!), ou simplesmente mentirosos?
Quem é que não tinha consciência dos abusos do líder do governo regional?
Talvez não da dimensão dos mesmos.
Que eles existiam.....por favor!!!
O problema é que, como já comentei com amigos, a "troika portuguesa" (PS, PSD, CDS) não tem, nunca teve, nunca terá, coragem para afrontar Alberto João Jardim.
Como é que o podem fazer se são os mesmos que, à vez, alimentaram o "monstro" madeirense?!
Quem o poderá fazer é o "Trio Odemira" que agora efectivamente dirige Portugal - Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu.
Estes sim, que são europeus e americanos, não são "cubanos", podem puxar as orelhas a Alberto João Jardim e metê-lo na ordem.
Caro Pedro,
ResponderEliminardeixo aqui alguns números para reflexão:(dados 2010/2011):
dívida da Refer > 6 mil milhões de euros
Estradas de Portugal > 2 mil milhões de euros.
Águas de Portugal > 3 mil milhões de euros
Metro de Lisboa > 3,8 mil milhões de euros
Metro do Porto > 2,3 mil milhões de euros
CM Lisboa > mil milhões de euros
BPN = 4,9 mil milhões
Parque Expo = 300 milhões
A dívida da R.A.M. = ainda (des)conhecida, boatos referem 5 mil milhões ou 8 mil milhões?
O que atrás referi nada justifica o desvario das contas públicas regionais, mas ainda assim é doloroso ver que a Refer tem uma divida superior a 6 mil milhões de euros.
E não há quem pare estes sacanas, porque quem faz as leis não são nem o Ministério Público, nem os Juízes, mas sim...os deputados na Assembleia da República!
Abraço
Está em campo uma "guerra" entre a RAM e o Continente.
ResponderEliminarDecidam lá quem tem razão - se é que alguém tem razão nestas coisas - e decidam o que fazer e como.
O facto é que Alberto João Jardim já começou a dar o dito por não dito, de acordo com a imprensa de hoje.
Ao Amigo Ricardo: os sacanas da Assembleia da República não são eleitos por esta cambada de carneiros que somos nós?
Abraço para ambos
Ricardo,
ResponderEliminarO que escrevi sobre o Pinto da Costa, aplica-se ao Alberto João.
As "virgens ofendidas" têm todas telhados de vidro.
Nem é vidro, é cristal!!
Mas não é por os outros serem uns grandes filhos da...... pata que os pôs que nós também vamos ser, não é?
Um abraço
Observador,
ResponderEliminarAbusou o Alberto João e abusaram muitos outros.
Talvez seja bom que haja agora uma boa vassourada em muita desta gente.
Se assim for, a crise terá tido um lado positivo.
Um abraço
Amigos,
ResponderEliminartudo o que toca a politica cheira...mal!
Quanto ao PC e AJJ a analogia é perfeita, aliás, quem me conhece sabe que eu sempre disse e pensei dessa forma!
António,
eu não chamei sacanas aos deputados, vamos lá ler as frases tal qual estão escritas, os sacanas são os que andam a "m...r" há longo tempo, muito por força da permissividade legislativa que é apanágio da no (e de outras) Assembleia da República (eles defendem-se uns aos outros é tudo a mesma cambada)!!!
Abraço aos dois e por favor não me batam!!!
Na verdade, o Tribunal de Contas já há muito avisara para o regabofe, mas também é verdade que Jardim ( o próprio confessou...) aldrabou deliberadamente as contas e omitiu dados pedidos pelo governo do PS e pelo próprio TC.
ResponderEliminarNão restam dúvidas que AJJ cometeu um crime... o que é estranho é o silêncio sobre o assunto, quer de Coelho, quer, principalmente, de Cavaco...
Ricardo,
ResponderEliminarNinguém lhe vai bater por dizer o que pensa :))
Um abraço
Carlos,
Não concordo consigo.
Passos Coelho deixou ontem bem claro que não quer ter nada a ver com João Jardim.
Algo que ninguém tinha tido a coragem de fazer até agora no PSD.
Ele, e Cavaco, não têm que acrescentar nada ao que já disseram.
Reprovaram a atitude, ponto final.
A questão, como bem a colocou, passa agora para o foro criminal.
Já não é só, ou tanto, um problema político.
Abraço