Alegrai-vos mulheres sauditas que vosso soberano é magnânimo!
Uma data histórica, um gesto libertador, uma decisão revolucionária, os ventos de mudança que sopram imparáveis, agora até ao reino Saudita.
Foi com esta estridência que foi anunciada a decisão do rei Abdullah da Arábia Saudita de conceder às mulheres do reino o direito de votarem, daqui a quatro anos (se até lá não houver alterações...), em obscuras eleições municipais, as únicas que se realizam no país e que, em boa verdade, não decidem merda nenhuma.
Magnânimo, este monarca saudita!
Num país onde as mulheres não podem conduzir, não podem viajar, trabalhar, ir a uma consulta médica, ser submetidas a uma intervenção cirúrgica!!, sem o consentimento expresso do marido (é mais dono que marido!), o rei permite agora que as mulheres possam votar, daqui a quatro anos (vamos com calma, não é?!), numa porcaria de uma eleições que não têm ponta de interesse.
E noticia-se esta afronta à dignidade da mulher com a mesma pompa e circunstância que foi dispensada à vitória do movimento sufragista.
Pessoalmente, todo este cenário, o anúncio do magnânimo e visionário monarca, e o barulho noticioso em volta do mesmo, entristece-me e revolta-me profundamente.
Como é que é possível que a Humanidade tolere a existência de situações como esta, em pleno século XXI, e festeje efusivamente a encenação teatral dos que oprimem e violentam os mais elementares direitos das mulheres?!
Caro Pedro Coimbra
ResponderEliminarDe facto é humilhante para as mulheres Sauditas. Um direito que lhes tem sido roubado, ser-lhes agora concedido a um prazo inaceitável.
subscrevo a sua indignação.
Abraço
E nem é um concedido um dirito, Rodrigo.
ResponderEliminarÉ mais um bocadinho de um direito.
Não alinho em charlatanices.
E este é um bom exemplo de charlatanice.
Um abraço
Estimado Amigo Pedro Coimbra,
ResponderEliminarOs arabes são como os cristãos, uns catolicos apostolicos romanos outros catolicos aposticos evangelicos, já para não falar dos ortodoxos e companhia.
Nem todos os países onde se processa a religião de Alá as leis são as mesmas, quem pode manda é assim já.
Que o rei da Arábia Saudita vá comer caracois para o deserto.
Já lá estive e sei como é, uma cambada.
Abraço amigo
Ora aí está uma boa solução, Amigo Cambeta - o idiota ir papar carcóis para o desrto.
ResponderEliminarAssim evitava de nos faze passar por parvinhos.
Um abraço
Infelizmente ainda é triste ser-se mulher em alguns países.
ResponderEliminarMas gostei da ideia do meu compadre, eheheh comer caracóis no deserto..
Beijo
Pedro
ResponderEliminarÉ humilhante e triste mas acho que é algo de ruim que não tem fim.
Beijo
Nem sei o que dizer de uma decisão a um tempo longo, sim quatro anos parecem 4 décadas, pois os direitos fundamentais de um povo deviam ser para ontem.
ResponderEliminarBjs. :)
Partilho totalmente a sua opinião, Pedro
ResponderEliminarCarlota,
ResponderEliminarAs mulheres sauditas vão poder votar, daqui a quatro anos, em listas de HOMENS, para eleger uns caramelos que têm menos poderes que o presidente da junta de freguesia.
Mas vão continuar a não poder, por exemplo, tantas vezes, escolher o marido.
Que nem é marido, repito, é dono.
Para palhaçada....
Beijo
Adélia,
Gostava de ser mais optimista que a Adélia.
Mas, em boa verdade, não sou.
Beijo
ana,
Este gesto é areia para os olhos.
Apenas para apaziguar os ânimos por uns tempos.
Quem lhe dá cobertura é tonto.
Bjs
Carlos,
Noticiar humilhações como se tratasse de fenómenos positivos é algo que me ultrapassa.
Um abraço
As mulheres das classes privilegiadas não sentem tanta falta de liberdade o ano inteiro... Quando lhes apetece vão para os Estados Unidos onde são completamente livres. Conduzem, bebem, divertem-se sem quaisquer limitações....
ResponderEliminarPois é, Catarina.
ResponderEliminarMas, mesmo essas, não o podem fazer nos seu próprio país.
Aviltante!!