E ganhámos
Era ganhar, ou...ganhar.
E ganhámos.
Missão cumprida, venham as férias.
Não houve direito a uma grande exibição, não houve uma nota artística elevada.
Houve o que era mais importante - a vitória, tão necessária para alcançar o primeiro lugar do Grupo.
Seria difícil assistir-se a um grande jogo com os jogadores portugueses fisicamente esgotados, ou próximo disso (Paulo Bento, com sabedoria, teve que mexer nos três sectores durante o jogo), e com os altos e brutos noruegueses aninhadinhos e fechadinhos lá atrás.
Foi essa, e só essa, a estratégia da selecção norueguesa - um 4/5/1, compacto, à procura de não sofrer golos, e, se a sorte desse para tanto, a marcar um golito em contra-ataque.
Fortes fisicamente, são algo débeis em termos futebolísticos (a Dinamarca é mais perigosa e tem mais estaleca).
A selecção portuguesa procurou esticar o jogo para os flancos, Postiga parecia engolido pelas torres norueguesas e era difícil penetrar naquele bunker.
Aos 53 minutos foi possível.
Centro de Nani, remate de Postiga, golo e os três pontos assegurados.
O meio-campo português controlou o jogo até final (a entrada de Ruben Micael teve essa intenção subjacente), os noruegueses revelaram pouca capacidade e ambição, e os três pontos foram conseguidos sem grande brilhantismo mas também sem grandes problemas.
A selecção portuguesa, que andava à deriva, está agora no primeiro lugar do Grupo.
Na companhia da Dinamarca e Noruega, mas com mais golos marcados.
Muito provavelmente, tudo se decidirá no último jogo, em Copenhaga, no mês de Outubro.
Mas, ao contrário do que acontecia há uns meses, estou convicto que a selecção portuguesa estará presente no Europeu do próximo ano.
Com muito mérito dos jogadores e, sobretudo, de Paulo Bento.
Quem sabe se o futebol não irá, afinal, acabar por ser um modelo de competências organizacionais!
ResponderEliminarPortugal-Noruega foi um bom começo. Quem sabe se não iremos longe...
Catarina,
ResponderEliminarPelo menos, foi uma boa notícia, algo alegre no meio de tanta chatice.
Lá ganhámos, mas não foi fácil! O que interessa, porém, era ganhar mesmo isso conseguimos. Vamos lá ver se é desta que deixamos de fazer contas no fim, para variar...
ResponderEliminarFireHead,
ResponderEliminarTenho essa esperança.
Sob o comando de Paulo Bento, a selecção transformou-se.
Para melhor, obviamente.
Um abraço