Carta do JOÃOZINHO aos Correios

No correio os carteiros estão separando as cartas para enviarem.

Uma das cartas está endereçada para DEUS e um carteiro fala:

Como vamos mandá-la para o céu?

Já sei, vamos abrir a carta e vamos ver se conseguimos ajudar esta pessoa.

E estava escrito:

- Senhor Deus meu pai está desempregado,sem dinheiro e tem que sustentar a minha mãe, minha irmã, e eu.

Por favor, nos mande mil reais.

Sentindo muita pena, os carteiros fazem uma vaquinha e arrecadam oitocentos reais.

Não tendo mil reais, mesmo assim mandam a carta de volta para o menino com os oitocentos reais.

Na outra semana, o menino manda mais uma carta para o correio:

- Muito obrigado Senhor.

Rezarei por várias noites lhe agradecendo, mas da próxima vez mande um cheque, porque os carteiros roubaram duzentos reais.

Comentários

  1. Olá Catarina,
    Constato que o Blogger já está em ordem.
    Vou-lhe contar mais um pormenor da minha vida - a minha mãe chefiou uma estação de Correios mais de vinte anos.
    Até se reformar.
    E os carteiros não tiravam nada a ninguém.
    Pelo contrário, com alguns, aprendi muito.
    Gente direita, com uma filosofia de vida única.

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  2. Caro confrade Pedro Coimbra!
    Fico incomodado quando vejo o que diz o senso comum a respeito do valoroso e desprestigiado ofício de carteiros.
    Em qualquer ofício existem pessoas probas e também infelizmente algumas desonestas...
    Apesar de mal remunerados, os carteiros prestam um relevante serviço de utilidade pública. Fico a divagar como no tempo que estávamos sob a égide do inesquecível Imperador Dom Pedro II, os estafetas mantinham em comunicação as então províncias tão distantes uma das outras, devido as dimensões continentais do também então Império do Brasil...
    Caloroso abraço! Saudações comunicativas!
    Até breve...
    João Paulo de Oliveira
    Diadema-SP

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  3. Caro Prof João Paulo Oliveira,
    Como pode ver no comentário anterior, uma boa parte da minha vida foi passada com a minha mãe como chefe de estação de Correios (ficava no r/c e nós vivíamos no 1º andar).
    E aprendi muito, mas mesmo muito, com os carteiros.
    Desde pequenino.
    Os que ainda são vivos (já são poucos) ainda hoje, que estou à beira dos 47 anos, me tratam por Pedrito.
    É gente boa, honesta, esforçada, trabalhadora.
    Que não tem nada a ver com o esteriótipo da anedota.
    Um abraço

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  4. Pedro
    Pois aqui andou um que ficava com os cheques dos reformados.
    Abraço

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  5. Adélia,
    Lembro-me de ver a reportagem num Telejornal.
    Há gente que é capaz de tudo, realmente.
    Abraço

    Carlota,
    A anedota está giríssima.
    Uma versão do mate-se o mensageiro :)

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