Caro Pedro José Saramago era (e é) o tipo de homem de quem se gosta muito, pura e simplesmente se gosta ou não. Mas a obra que nos deixou, marcou e vai perdurar certamente por muito tempo. Confesso que enquanto vivo e apesar de ter lido as suas obras mais marcantes, não tinha por ele grande simpatia pessoal. Embora tivesse estado com ele algumas vezes. Agora que morreu foram-me dadas a conhecer facetas que desconhecia. Admiro-o hoje muito mais. Quanto a Rui Rio teve um comportamento execrável. Abraço
Caro Rodrigo, Não gostava de Saramago. Enquanto autor e pessoa. Esse sentimento não mudou. Mas a vendetta do Rui Rio não tem sentido absolutamente nenhum. Um abraço
Estou totalmente sintonizado com o comentário do nosso amigo Pedro Coimbra. Embora eu, também não tenho sido admirador de Saramago, o Rui Rio como presidente da camara do Porto, revelou o que na realidade é, uma pessoa sem sentimentos.
Rui Rio é o meu candidato para líder do PSD e futuro Primeiro-Ministro. É de um homem como ele que precisamos - e a forma como lidou com este assunto só veio reforçar essa minha convicção. De incompetentes, hipócritas e falsos moralistas já está a política portuguesa cheia.
Viva Nuno, Seria necessário ser tão bruto (é este o termo mais correcto) para negar atribuir a uma rua o nome de Saramago? Não estou a pensar em hipocrisia Nuno. Eu digo frontalmente que não gosto do homem. E não é por ele ter morrido que vou passar a gostar. Se Rui Rio tivesse terminado a resposta quando refere que não há nenhuma ligação de Saramago ao Porto tinha saído por cima. Assim ficou muito mal na fotografia. Um abraço
Percebo a tua perspectiva, Pedro. Realmente, uma resposta diplomática ter-se-ia ficado por aí. Mas diplomacia nunca foi o forte do Saramago, nem na política, nem na escrita. Daí o remate de Rui Rio. Foi desagradável, rude? E Saramago alguma vez se preocupou em não o ser com quem dele discordava? Penso que não, bem pelo contrário. Agora que morreu, vamos passar uma esponja sobre isso? Lamento, mas para esse peditório não contribuo. Saramago ganhou o Nobel da Literatura. Óptimo. Fiquei satisfeitíssimo com isso, pelo que representou de bom para a literatura portuguesa. Deixei, por isso, de o considerar um anti-democrata, da ala mais radical do PCP, que fez saneamentos políticos e perseguiu quem bem entendeu enquanto teve poder para tanto? Não, claro que não. Então como ficar incomodado com a reacção do Rui Rio? Só se eu fosse hipócrita. Um abraço
Nuno, Na mouche. A minha ideia era mesmo essa - Rui Rio não devia seguir o comportamento que criticou, e eu também critico, a Saramago. E foi exactamente isso que fez. De resto, tal como tu, também não alinho nessa ideia de esquecer o que as pessoas fizeram em vida só porque já morreram. São coisas diferentes. Um abraço
Não há justificação para essa ou qualquer outra forma de rudez.
ResponderEliminarE só agora reparei que tinha aqui um erro ortográfico Catarina
ResponderEliminarCaro Pedro
ResponderEliminarJosé Saramago era (e é) o tipo de homem de quem se gosta muito, pura e simplesmente se gosta ou não. Mas a obra que nos deixou, marcou e vai perdurar certamente por muito tempo.
Confesso que enquanto vivo e apesar de ter lido as suas obras mais marcantes, não tinha por ele grande simpatia pessoal. Embora tivesse estado com ele algumas vezes.
Agora que morreu foram-me dadas a conhecer facetas que desconhecia. Admiro-o hoje muito mais.
Quanto a Rui Rio teve um comportamento execrável.
Abraço
Caro Rodrigo,
ResponderEliminarNão gostava de Saramago.
Enquanto autor e pessoa.
Esse sentimento não mudou.
Mas a vendetta do Rui Rio não tem sentido absolutamente nenhum.
Um abraço
Estou totalmente sintonizado com o comentário do nosso amigo Pedro Coimbra.
ResponderEliminarEmbora eu, também não tenho sido admirador de Saramago, o Rui Rio como presidente da camara do Porto, revelou o que na realidade é, uma pessoa sem sentimentos.
Caro Cambeta,
ResponderEliminarJá não é a primeira vez que Rui Rio confunde autoridade e autoritarismo.
Mas ganha "tempo de antena" com isso.
Um abraço
Caro Pedro,
ResponderEliminarRui Rio é o meu candidato para líder do PSD e futuro Primeiro-Ministro. É de um homem como ele que precisamos - e a forma como lidou com este assunto só veio reforçar essa minha convicção. De incompetentes, hipócritas e falsos moralistas já está a política portuguesa cheia.
Um abraço.
Viva Nuno,
ResponderEliminarSeria necessário ser tão bruto (é este o termo mais correcto) para negar atribuir a uma rua o nome de Saramago?
Não estou a pensar em hipocrisia Nuno.
Eu digo frontalmente que não gosto do homem.
E não é por ele ter morrido que vou passar a gostar.
Se Rui Rio tivesse terminado a resposta quando refere que não há nenhuma ligação de Saramago ao Porto tinha saído por cima.
Assim ficou muito mal na fotografia.
Um abraço
Percebo a tua perspectiva, Pedro. Realmente, uma resposta diplomática ter-se-ia ficado por aí. Mas diplomacia nunca foi o forte do Saramago, nem na política, nem na escrita. Daí o remate de Rui Rio.
ResponderEliminarFoi desagradável, rude? E Saramago alguma vez se preocupou em não o ser com quem dele discordava? Penso que não, bem pelo contrário. Agora que morreu, vamos passar uma esponja sobre isso? Lamento, mas para esse peditório não contribuo.
Saramago ganhou o Nobel da Literatura. Óptimo. Fiquei satisfeitíssimo com isso, pelo que representou de bom para a literatura portuguesa. Deixei, por isso, de o considerar um anti-democrata, da ala mais radical do PCP, que fez saneamentos políticos e perseguiu quem bem entendeu enquanto teve poder para tanto? Não, claro que não. Então como ficar incomodado com a reacção do Rui Rio? Só se eu fosse hipócrita.
Um abraço
Nuno,
ResponderEliminarNa mouche.
A minha ideia era mesmo essa - Rui Rio não devia seguir o comportamento que criticou, e eu também critico, a Saramago.
E foi exactamente isso que fez.
De resto, tal como tu, também não alinho nessa ideia de esquecer o que as pessoas fizeram em vida só porque já morreram.
São coisas diferentes.
Um abraço
Compreendo-te perfeitamente.
ResponderEliminarUm abraço