Pense bem antes de responder - prefere um facínora conhecido ou um fundamentalista desconhecido?
É esta a pergunta que fica subentendida após mais uma intervenção pública de Muammar Kadhafi (ler aqui).
Numa altura em que essa entidade dúbia, no entanto sempre omnipresente, que é a comunidade internacional, se queixa da cegueira e da surdez do coronel líbio, Kadhafi demonstra que está muito atento.
Cavalgando a onda das vozes que demonstram preocupação com a possibilidade de verem instaurado na Líbia um regime teocrático, de pendor fundamentalista islâmico, o ditador líbio aponta ao homem mais temido da Terra para capitalizar e fazer crescer esses receios.
Quem está a fomentar a revolta na Líbia, afinal, é Bin Laden.
Que, diabolicamente, quererá colocar à frente do governo líbio um dos seus seguidores.
Assustem-se!!
Tremam!!
E, agora sim, respondam - preferem um facínora conhecido ou um fundamentalista desconhecido?
Kadhafi, o ditador, cleptómano, assassino, genocida, só está cego e surdo quando se trata de ver e ouvir os seus compatriotas.
Nos outros momentos, demonstra-o aqui perfeitamente, tem os olhos e os ouvidos bem abertos.
O Kadhafi é outro Ayatola, o mundo nao reage, porque o petroleo fala mais alto.
ResponderEliminarA minha respsota será, que venha o diabo que escolha.
Um abraco amigo
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarPedro
ResponderEliminarNão consigo dizer mais que o amigo que me antecedeu. Por isso e se me autorizar subscrevo o seu comentário.
Abraços
Nem há mesmo mais nada a acrescentar.
ResponderEliminarTalvez mesmo só acentuar que é necessário correr o risco.
Um abraço a ambos
É uma pergunta muito difícil de responder, meu caro Pedro.
ResponderEliminarPois bem, eu tenho um HORROR a tudo que é fundamentalista!!!
Bom fim-de-semana!
ematejoca,
ResponderEliminarEu não quero sequer que me coloquem essa pergunta.
Até porque é uma falácia.
O que é necessário é correr com este alucinado do poder.
Depois, ....o que vem depois ninguém pode adivinhar.
Na Líbia e em qualquer outro local onde se realizem eleições livres.
Pode haver problemas?
Pode.
Mas eu prefiro que esses problemas sejam resultado da vontade popular.
E que se saiba lidar com os mesmos se eles surgirem.
Sim, porque também não quero umas eleições à chinesa (quem dizia isto ere um grande macaense já falecido) - "os chineses nunca organizam umas eleições antes de saberem quem é que as vai ganhar".
Deixe-se o povo líbio escolher.
E, depois, veremos como reagir.
Bfds