Muammar Kadhafi ameaça com um massacre e a ONU ralha com ele
Este facínora, que dirige a Líbia há mais de 40 anos, que é um terrorista, um assassino, um cleptómano louco, agora, que percebe que o fim está muito próximo, ameaça os seus compatriotas com um massacre.
Percebendo que o fim do seu regime é inevitável, e que, com o fim do regime autocrático que implementou no país, a sua vida corre sérios riscos, Muammar Kadhafi adopta a estratégia típica da fuga para frente - "Vou para a cova. Mas vou levar comigo o máximo de pessoas que puder".
A atitude típica de um estadista....
E pensar que ainda há pessoas que, perante este cenário, se preocupam com a possibilidade de alastramento do fundamentalismo islâmico à Líbia!
O Ministro dos Negócios Estrangeiros português, por exemplo.
Perante a ameaça do louco, que todos sabemos que é real e perfeitamente passível de ser concretizada (este é o mesmo tipo que mandou assassinar civis inocentes dentro de um avião e que os ingénuos achavam que se tinha regenerado, lembram-se?), como reage a ONU?
Dá um ralhete ao menino traquinas (ler aqui).
Um pouco à imagem do pai que, confrontado com o filho tresloucado a apontar-lhe uma caçadeira de canos serrados, lhe diz:
"O menino porte-se bem.
Se não se porta bem, eu sou bem capaz de o castigar.
E olhe que fica sem ver televisão e sem usar o computador logo à noite!"
Esse homem é louco e vai fazer loucuras se “ninguém” o impedir...
ResponderEliminarEle está deseperado, Catarina.
ResponderEliminarUm louco desesperado é imprevisível.
E demasiado perigoso.
O discurso ocorre num momento em que o ditador perde apoio entre os diplomatas e a pressão internacional aumenta sobre ele. Diversos embaixadores líbios no estrangeiro deixaram de apoiá-lo.
ResponderEliminarO fim deste monstro está próximo!!!
Pedro
ResponderEliminarÉ incrivel como se pode deixar mentecaptos deste tipo estarem armados até aos dentes e só quando as coisas aquecem as instâncias internacionais, com uma lentidão de lesma, "acordam"... normalmente tarde.
Quem lhe forneceu todo aquele arsenal bélico?
Mundo complicado.
Abraço
Eu lembro, Pedro, que a Europa e os Estados Unidos lhe outorgaram o lugar de presidente da Comissão dos Direitos Humanos da ONU...
ResponderEliminarA ONU está manietada. Quem devia agir era a UE e também os EUA obrigando, sem tibiezas, esse louco a entrar na ordem. Só que, ao contrário do que aconteceu com o Iraque, falta coragem. A Europa tem medo da entrada descontrolada de imigrantes, os EUA e Inglaterra venderam-lhe aramas.
E já agora, tenho medo, sim, que o fundamentalismo islâmico chegue à Líbia. Seria o caos para uma Europa debilitada. O retrocesso em termos de liberdades e garantias no espaço europeu traria consequências gravíssimas.
ematejoca,
ResponderEliminarTem toda a razão - Por sentir o fim próximo é que o facínora deixou cair a máscara.
Rodrigo,
Quem lhe forneceu o arsenal bélico foram aqueles que agora o criticam.
Mas que também acreditaram na regenaração dele.
Carlos,
Lembrar esse episódio é sempre oportuno.
Até parece mentira.
Estou totalmente de acordo com a sua análise.
E partilho dos seus receios.
Agora, o Carlos tem medo, que o fundamentalismo islâmico chegue à Líbia.
ResponderEliminarRespondo com as palavras do Carlos, quando do meu medo, que uma ditadura islâmica chegase ao Egipto.
"Pois são esses receios que têm levado o ocidente a apoiar as ditaduras dos países árabes."
ematejoca,
ResponderEliminarEu também tenho esse receio.
Mas não é esse receio que me faz recuar na ideia de afastar este ditador.
Como já aqui deixei escrito há algum tempo, não há ditaduras boas.
Nem ditadores bons.