Liedson merecia melhor despedida
O "levezinho" despediu-se ontem de Alvalade num jogo em que voltou a ser decisivo.
O empate (3-3) com a Naval, último classificado, só foi possível graças aos dois golos que Liedson marcou no dia que disse adeus ao Sporting.
Liedson, já em fim de carreira, é um jogador que fica na história do Sporting.
Pelos golos que marcou, pelos jogos que resolveu, pela forte personalidade que evidenciou e que inclusivamente o levou a envolver-se em alguns conflitos por demais conhecidos.
E que, por tudo isto, merecia outra despedida.
O Sporting, equipa completamente desorientada, teve grandes dificuldades para empatar, em casa, com o último classificado.
E conseguiu o empate porque o "levezinho" marcou dois dos três golos.
O último dos quais aos 90 minutos.
Os leões até estiveram a ganhar (1-0).
Antes do final da primeira parte, perante uma equipa da Naval atrevida, muito bem comandada por Mozer, sofreram dois golos ridículos, sinal evidente do desnorte que se vive em Alvalade.
A perder, o Sporting correu atrás do prejuízo.
E lá conseguiu empatar.
Seria então altura para partir para cima da Naval, vencer o jogo e homenagear Liedson.
Puro engano.
Quem marcou foi a Naval.
E as bancadas, que não queriam apupar a equipa no dia da despedida de Liedson, não se contiveram.
Alvos directos - Paulo Sérgio e Costinha, cuja demisão é exigida pelos adeptos do Sporting.
Liedson ainda empatou o jogo saindo de Alvalade, mais uma vez, como o trunfo de uma equipa demasiado vulgar.
Cito a crónica de "O Jogo" - que futuro para um "(...)clube sem líder, sem Direcção, sem rumo e sem equipa, (quando) também já não há matador"??
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