E você, já praticou a sua mutilação sexual de hoje?


Renato Seabra foi ontem acusado pelo Supremo Tribunal de Nova Iorque da prática de homicídio em segundo grau.
Foi desta forma que o "grand jury" qualificou os factos que rodearam a morte do cronista Carlos Castro no Hotel Intercontinental, em Nova Iorque, no dia 7 de Janeiro.
Esta qualificação do crime implica a possibilidade, muito real, de condenação a uma pena de prisão perpétua.
Sem possibilidade de concessão de liberdade condicional.
No final da curta audiência, Renato Seabra voltou para a ala psiquiátrica do Hospital Bellevue.
Onde está internado desde o dia 8 de Janeiro.
Ficou para o seu advogado a tarefa de se dirigir aos órgãos de comunicação social.
 David Touger limitou-se a repetir aquilo que já que tinha dito na véspera: «Planeamos uma defesa vigorosa e esperamos vir a ter sucesso no final.»
Ou seja, Renato Seabra volta ao hospital, vai falar abertamente dos seus demónios, da força irresistível que o compeliu a assassinar Carlos Castro.
Confesso que não percebo tanta agitação à volta deste caso.
E apetece-me desafiar quem nunca praticou uma mutilação sexual a atirar a primeira pedra a Renato Seabra.
Haverá coisa mais vulgar que bater à porta do vizinho e dizer:
- Viva vizinho!
Preciso de um bocado de sal que o meu acabou mesmo agora.
E, já que aqui estou, aproveito para, como é hábito, o mutilar sexualmente.
Ao que o vizinho obviamente responderá:
- Claro homem!
Ponha-se à vontade.
Sirva-se do sal.
E dos genitais, claro!!

Comentários

  1. Vejo muitas séries dos USA mas ainda não percebi como é que um tipo confessa o que fez, conta como fez e depois, passados dias, diz-se inocente. É acusado de 'murder two' e o advogado declara: «Planeamos uma defesa vigorosa e esperamos vir a ter sucesso no final.»
    Se calhar o defunto suicidou-se. Só pode!

    ResponderEliminar
  2. Quem pagará o tratamento psiquiátrico? Uncle Sam? E já foi aberta a tal conta onde serão depositados todos os donativos a favor da sua defesa? Teria ele sido “forçado” a confirmar um acto que nunca cometeu? Tal como o outro, o Bibi não sei quantos? Deixei de ler os comentários por parte dos portugueses (de Portugal) sobre o cronista... quase que me sufocavam de tanta estupidez.

    ResponderEliminar
  3. Catarina,
    Julgo que quem vai arcar com as despesas é a mãe do Renato.
    Já no que se refere à confissão (e respondo também à Isabel) essa é sempre valorada.
    O que a defesa do Renato está a tentar agora é seguir uma estratégia velhinha - temporary insanity, conhecida em português por inimputabilidade.
    E é essa a razão para ele estar internado na ala psiquiátrica do Hospital Bellevue.
    É dos livros - matou mas foi "forçado" a cometer aqules actos (os tais demónios, a força invisível e irresistível que o impeliu).
    É esta a defesa vigorosa, Isabel.
    Que, francamente, não tem nada de novo.
    Diabolizar Carlos Castro (aquele velho nojento que se aproveitou do menino bonito) e desculpabilizar Renato Seabra (coitadinho, o que ele sofreu às mãos daquele velho devasso).
    Mete nojo, não mete?

    ResponderEliminar

Enviar um comentário

Mensagens populares