Benfica muito perto da final da Taça. Porto deverá ter perdido dois troféus no espaço de quatro dias. Barcelona e Real na final da Taça do Rei

Quando uma equipa se apresenta no melhor momento da época, e a outra no pior, normalmente a primeira ganha.
Foi o que aconteceu ontem no Dragão.
A vitória (2-0) do Benfica no Dragão começa a explicar-se nesta realidade - o Benfica está a viver um grande momento, já vai na 14ª vitória consecutiva, é uma equipa completamente diferente daquela que se apresentou durante uma boa parte da época.
Mérito, quase todo, de Jorge Jesus.
Não é todo porque há que ter em atenção a quota-parte dos jogadores.
Do outro lado, um Porto que está a atravessar o pior momento da época.
Dá a sensação que, com tantas frentes (Liga, Taça da Liga, Taça de Portugal e Liga Europa), André Villas-Boas se desorientou.
E fica a sensação também que se estão a colocar demasiadas fichas na eliminatória da Liga Europa.
Um risco muito grande, sem qualquer dúvida.
Se este cenário já era vantajoso para o Benfica, o Porto ainda deu mais umas ajudinhas.
André Villas-Boas tomou opções incompreensíveis.
O que é feito de Walter?
Fucile lesionou-se?
E os jogadores cometeram erros imperdoáveis.
Maicon ofereceu o primeiro golo a Coentrão (Helton ajudou); James falhou um golo de baliza aberta; Fernando ofereceu o segundo golo a Javi Garcia.
Ao Benfica bastou ser sério, competente, frio, eficaz.
Grande nota técnica, sem necessidade de grande nota artística.
Jorge Jesus manietou o meio-campo do Porto, que também esteve sempre preocupado com os disparates do sector defensivo e, como tal, nunca teve tempo e espaço para construir.
Solução encontrada por Villas-Boas?
A pior possível.
Jogo directo para um deasamparado Hulk que, previsivelmente,  se tornou presa demasiado fácil para o jogo aéreo de Sidnei e Luisão.
O Benfica jogava com segurança e jogava nos erros do adversário.
Que foram demasiados.
Para além dos já referidos, juntar Maicon e Sereno, dois jogadores claramente sem classe para jogar no Porto, é suicida.
O Benfica, em grande momento, está muito perto da final da Taça de Portugal.
O Porto fica a lamber as feridas de uma derrota que muito dificilmente poderá recuperar em Abril no Estádio da Luz.
Depois da eliminação precoce na Taça da Liga.
Reflexos para o resto da época?
Uma dúvida legítima, uma questão que inevitavelmente se levanta.
E que será respondida nos próximos jogos.


Em Espanha, a final da Taça do Rei vai opor o Real Madrid ao Barcelona.
Os merengues bateram o Sevilha por 2-0, golos de Ozil e Adebayor, depois de terem ganho por 1-0 na primeira mão.

O Barcelona, com uma equipa de segundas escolhas,  goleou novamente (3-0) o Almería depois dos 5-0 da primeira mão.

Comentários

  1. Independentemente dos erros crassos da defesa azul e branca, o jogo de ontem demonstrou o que eu vinha dizendo há tempos. Vilas Boas ainda não é treinador para o FC do Porto. Deixar Fucile e Otamendi na bancada e colocar Sereno a defesa esquerdo, contra o Benfica, não lembra ao Diabo.

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  2. Se não houve lesões desses dois jogadores, foi uma estratégia suicida.
    Acho que o Villas-Boas está a apostar demasiado na Liga Europa.
    Uma aposta muito arriscada.

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