Um Partido sem ideologia
A reação patética do PCP aos resultados eleitorais na Venezuela foi só a última prova do facto de se estar perante um partido político sem ideologia.
O PCP é uma agremiação de gente fiel a uma só ideia - o ódio à América e aos americanos.
Todos os que partilhem esta aversão são seus amigos por maiores que sejam os crimes públicos que cometam.
O discurso comunista, as supostas causas, as supostas bandeiras, são apenas a cortina de fumo que pretende esconder a única ideia que une a militância comunista actual - o ódio à América e a tudo o que é americano.
As intervenções públicas dos deputados do PCP, na Assembleia da República em Portugal e no Parlamento Europeu, resumem-se a um destilar fel anti Yankee.
Longe vão os tempos de um PCP dirigido por gente culta, inteligente, com uma visão de sociedade que podíamos não perfilhar mas não podíamos ignorar.
O PCP actual reúne uma série de gente robotizada, capaz de reagir em uníssono apenas quando está em causa atacar o Tio Sam.
Nem que para isso tenha que ser subserviente às mais brutais ditaduras do Planeta.
A ditadura do proletariado deu lugar às ditaduras de figurinhas como Putin, Maduro, Kim, a escória da Humanidade.
Triste sina.
Um partido que tende a desaparecer.
ResponderEliminarIsabel Sá
Brilhos da Moda
Também é a minha opinião, Isa Sá
EliminarAcho que o PCP irá desaparecer mais tempo menos tempo.
ResponderEliminarO mesmo deveria acontecer com os ditadores da era moderna.
Concordo contigo!
Beijos e um bom dia!
Por este caminho não durará muito, Fatyly.
EliminarE não fará falta nenhuma.
Beijos
Eleição a eleição vê-se o plano inclinado que não tem volta a dar.
ResponderEliminarO que resta do PCP é a Festa do Avante. Ainda assim, veremos até quando.
Abraço
À Festa do Avante até eu quero ir.
EliminarSem discursos.
Abraço
Não poderia estar mais de acordo!
ResponderEliminarDesde que tenham ódio à América podem fazer TUDO
EliminarBom dia
ResponderEliminarDeveria ser ao contrário ou seja o novo PCP deveria ser mais aberto a novas ideias .
JR
Teresa Palmira Hoffbauer
ResponderEliminarEmbora a ignorância dos quatro deputados comunistas na Assembleia Nacional seja irritante, não quero que o PCP desapareça. Foi o partido mais relevante na revolução dos cravos vermelhos e o ÁLVARO CUNHAL o político mais inteligente de sempre.
Os comunistas continuam presos ao passado, fieis às suas convicções políticas, embora falsas. Contudo, não são corruptos como os políticos socialistas. Nenhum deles esteve preso por corrupção. Um partido sem casos e escândalos como o Partido Socialista. O PNS não é um ignorante via escolar, mas um fala barato como o Ventura e de uma idiotice incrivelmente grande.
Não há comparação possível entre o Álvaro Cunhal e esta gentinha idiota que agora povoa o PCP, Teresa.
EliminarCunhal, por muito que não se concordasse com ele, era brilhante.
E era um marxista convicto.
Esta rapaziada é apenas tonta.
Caríssimo Pedramigo
ResponderEliminarPronto, tinha de aqui aparecer o bandalho do iconoclasta, ou seja o eu, mais literariamente o ANTUNES FERREIRA. Para discordar do texto, dos comentários e das respostas (todos muitíssimo bem intencionados e merecedores do meu mais sincero aplauso ainda que, como disse esteja contra).
Mas se há coisas que muito prezo são a honestidade, a verticalidade, a frontalidade, a verdade, o bom senso, em resumo a Liberdade e a Democracia. Donde, apraz-me registar os «concordo» e «discordo» sem cair em tricas espúrias nem truques de mágico esfarrapado.
Falo então do Partido Comunista Português que não vai desaparecer de morte natural ou por mão criminosa, ou ainda por desleixo. Tudo parecia que tal podia suceder: os resultados eleitorais para a Assembleia da República são mais do que um desastre – são uma anedota!
Chefiado por um secretário-geral, o patético Paulo Raimundo, o PCP estrebucha, esbraceja, mas não se afunda, nem se cai. Já estou daqui a ver os cenhos carregados, os olhos assassinos, os polegares virados para baixo, os «o gajo ou é parvo ou é comunista!» O sacana, (eu), nem criticou a inconcebível posição dos comunistas lusos sobre, por exemplo, a Venezuela ou a invasão da Ucrânia pelas tropas do novo czar do Kremlin.
Deixem-me (se não me deixarem faço-o na mesma…) exarar para a acta que não sou, nunca fui nem jamais serei comunista. O mais próximo que andei na orla da confraria tinha 17 anos e apoiei a candidatura do dr. Arlindo Vicente à Presidência da República. Sol de pouca dura, pois o ilustre advogado desistiria a favor do general Humberto Delgado que não gostava nem um pouco de comunistas. E eu também me liguei ao general Sem Medo.
(ESTE COMENTÁRIO TEM UMA SEGUNDA PARTE: PEÇO DESCULPA PELO COMPRIMENTO DELE)
(SEGUNDA PARTE - JURO QUE ME FICO POR AQUI)
ResponderEliminarDe resto, do período já aluno da Faculdade de Direito da Universidade Clássica de Lisboa, a PIDE também me classificou de comunista e, brinde simpático, em conformidade partiu-me duas costeletas. Mais tarde, já oficial miliciano, o ministro do Exército, general Luz Cunha igualmente chamou-me comunista e quando, respeitosamente e em sentido, lhe respondi que não, mobilizou-me para a guerra colonial. Mas isso são contas de um outro rosário.
Já me alonguei muito mais do que pretendia. Volto, portanto ao PCP. Que nas suas colunas regista figuras que figuram nos anais das nossas História, Artes, Cultura e, obviamente, Política. Com receio de falhar nomes também muito importantes, aqui ficam alguns desde os anos trinta. À cabeça um dos maiores políticos portugueses, o Álvaro Barreirinhas Cunhal; depois, num pot-pourri sem qualquer ordem, seja alfabética, seja de datas, o «eterno» António Filipe, Bento Gonçalves, Militão Ribeiro, Jerónimo Sousa, Octávio Pato, Barata Moura, Bernardino Gomes, António Dias Lourenço, (Edmundo Pedro, Vital Moreira e Pina Moura, depois desligados, tal como Carlos do Carmo) Catarina Eufémia, Lopes Graça, José Gomes Ferreira, José Saramago, Alves Redol, Bernardino Gomes,Miguel Urbano Rodrigues e Urbano Tavares Rodrigues, Bento Gonçalves, Soeiro Pereira Gomes, Siza Vieira, Bento de Jesus Caraça, Piteira Santos e até o coronel Vasco Gonçalves – o da «muralha d’aço»…
Está menorizado o PCP? Está. Mas está lá, marxista-leninista (abencerragem que vai persistindo apesar da queda do muro de Berlim), quatro deputados em São Bento, incluindo o secretário-geral, apresentado como «operário». E nas próximas eleições como será?
O falecido Melo Antunes, para muitos o «Pai» do 25 de Abril e do consequente MFA, disse dele que «A nossa Democracia não o é sem o Partido Comunista Português».
擁抱
恩里克
Tudo muito bem colocado como é teu timbra, FerreirAmigo.
EliminarMas repara só nos nomes que apontas.
Só há UM que se mantém, António Filipe, o deputado mais antigo na AR.
Um homem sensato que vai assegurando a sobrevivência do PCP no Parlamento.
O resto é a velha guarda, a que deixa só boas memórias.
Melo Antunes tinha toda a razão - o PCP era necessário, aquele PCP.
Este não serve para mais nada que não seja protesto.
E ponta de lança a Ocidente de regimes totalitários noutras latitudes.
Compreende-se.
Fazer barulho na rua custa muito dinheiro.
E ele tem que vir de algum lado...
Cito o Saramago - "Os comunistas também gostam de dinheiro".
Pois!
Abração
O PCP, goste-se ou não , foi o Partido que maior resistência ofereceu à ditadura e pagou elevadissimo preço por isso. Teve muitissimas figuras importantes, como diz Antunes Ferreira.
ResponderEliminarDito isto, lamenta-se que esteja no estado em que está .
Nunca fui nem sequer próxima estive do comunismo, porque durante anos, senti na pele o que era assumir publicamente não ser comunista no Barreiro e arredores vivendo em frente dum Centro de Trabalho e trabalhando num local onde a maioria das pessoas eram ou se diziam comunistas.
Abraço.
Escrever um LOR pela primeira vez pode ser um pouco confuso, então aqui estão algumas dicas para escrever uma carta de recomendação forte :
ResponderEliminarConheça bem o seu candidato: Se você está escrevendo um LOR para alguém, é melhor estar familiarizado com seu trabalho, habilidades, pontos fortes e conquistas.
Conheça o propósito de escrever um LOR: Compreender por que as instituições precisam de um LOR também é importante. Porque o propósito define metas e a meta define a estrutura. Então, se você conhece o propósito antes de começar.
Seja conciso: embora você queira ser minucioso, também é importante ser conciso. Procure uma página completa e única, se possível. Ser capaz de se comunicar de forma eficaz e eficiente é valorizado.
Obtenha a ajuda de exemplos de cartas de recomendação: você pode consultar vários exemplos de LOR para ideias de estrutura.
Destaque as principais qualidades: concentre-se nas qualidades que são altamente valorizadas na área ou posição desejada pelo candidato, como liderança, trabalho em equipe, criatividade, iniciativa e disciplina.
Além disso, verifique se há Carta de Recomendação para mestrado ou bacharelado. O idioma e os objetivos também podem mudar com o curso.
Olá Pedro! Vim ler um pouco das suas postagens, sempre com temas importantes a ser tratado e o faz comedido como sempre. Abraços, fica na paz.
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