Quadratura do círculo
E agora, quem apoia quem?
A Rússia sempre contou com o apoio do Irão, o Irão sempre teve o apoio da Rússia.
No tórrido Verão de 2024, em plena silly season, russos e iranianos enfrentam a quadratura do círculo na vertente militar.
A Rússia, desgastada com a guerra na Ucrânia, não só não pode apoiar militarmente o seu aliado iraniano, como não pode agora contar com o apoio deste.
Porque Teerão terá de estar vigilante para evitar ataques israelitas e tentar ripostar à humilhação que foi a morte do líder do Hamas no seu território.
Telavive, sabendo que os ataques iranianos só se poderão realizar por via terrestre (a capacidade aérea iraniana é diminuta e facilmente neutralizavél por Israel), está atenta aos Estados que podem permitir a passagem de ataques terroristas patrocinados pelo Irão.
E pronta para contra-atacar por via aérea um Irão sem capacidade de defesa aérea e sem o apoio russo.
Qualquer provocação iraniana desencadeará uma brutal resposta israelita e um acentuar do sentimento de humilhação e das divisões internas dentro do Irão.
Uma óptima oportunidade para Israel, que tem o novo líder do Hamas contido nos seus movimentos dentro dos túneis de Gaza ou entre a população civil, poder definitivamente esmagar os seus maiores inimigos neste momento e finalmente declarar vitória.
Faites vos jeux!
Deus meu que acabem depressa com estas guerras!!!
ResponderEliminarAbraços e bom feriado
Infelizmente não é isso que vai acontecer, Fatyly
EliminarPedramigo
ResponderEliminarO filho da Putina - como dizem os brasileiros para o marcar passo - faz que anda, ma s não anda. Em busca de aliados. para além de Kim Jong-un e de Lukashenko, parece voltar-se agora para o Irão. Mau sinal. Ainda que sejam duas ditaduras, os iranianos não parem muito dispostos a atacar em grande força Israel, temendo uma resposta do Estado Judaico.
Mesmo assim, o filho da Putina não desarma.. Com Kursk atravessado na garganta já não sabe dizer que a guerra são «favas contadas». No entanto, as coisas não são tão lineares...
擁抱
亨利
O Irão não lhe pode valer, FerreirAmigo.
EliminarTem é que se preocupar com o que pode vir de Israel.
Putin vai ficando cada vez mais isolado.
O destino inevitável e merecido de todos os ditadores.
Abração
No meio das crianças mortas ou destroçadas e das vitimas mortais e de toda a espécie na Palestina, no Sudão, na Rússia ,no Yémen, na Ucrânia e não sei onde mais, quem se ri de gargalhada são os fabricantes de armas e munições...
ResponderEliminarEste facto inacreditável de se estar assistindo a um genocídio em directo pela
televisão sem que nada de verdadeiramente sério se faça para o impedir, antes pelo contrário, fez-me deixar de acreditar na Humanidade .
Abraço
Israel não vai parar, São.
EliminarO próximo alvo está há muito escolhido.
E está em Gaza.
Porque ainda não lhe foi permitido sair.
Abraço
Tem razão.
EliminarIsrael só parará quando assassinar todos os palestinianos em Gaza .
A Cisjordânia não perde pela demora: os judeus vão arranjar pretexto para fazer o que estão fazendo em Gaza.
Que jogos mais sujos.
ResponderEliminarReal politik, bea
EliminarPois será o que eles decidan. Eu ja decidí: fóra guerras!
ResponderEliminarTemos muitas, Beatriz
EliminarA humanidade não se entende...é triste...tanto ódio e tanta guerra..
ResponderEliminarIsabel Sá
Brilhos da Moda
Ódios muito antigos e sempre revividos, Isa Sá
EliminarUma crueldade. Que um País possa invadir outro e não haja uma força internacionar que possa actuar, para que tudo isto se efectue dialogando. Como sempre, outros estarão a ser beneficiados.
ResponderEliminarGrande abraço
Ódios seculares, Duarte.
EliminarGrandev abraço
Excelente análise, Pedro!
ResponderEliminarBeijinhos.
Beijinhos, CÉU
EliminarTeresa Palmira Hoffbauer
ResponderEliminarDesde a guerra de agressão na Ucrânia em 2022, a Rússia intensificou as relações com o Irão e planeia expandir a cooperação.
Concordo absolutamente com o Henriquamigo: as coisas não são assim tão lineares …
A Rússia alimenta conflitos, Teresa.
EliminarPara desviar a atenção da Ucrânia.
Mas esquece que para alimentar conflitos também perde foco e dinheiro...