Don't boo, vote
Don't boo, vote, gritou Barack Obama no seu discurso na Convenção do Partido Democrata.
Um grito que deve ser ouvido e seguido religiosamente pelos americanos nas próximas eleições.
A Convenção do Partido Democrata foi mobilizadora e agregadora.
Algo que, paradoxalmente, pode funcionar a favor de Trump.
Donald Trump já terá percebido, por si próprio ou pela entourage que o envolve, que dificilmente conseguirá alargar a sua base eleitoral para além da legião de fiéis que há muito o segue.
Face à movida Democrata que se seguiu à nomeação de Kamala Harris e à escolha de Tim Walz, o que resta a Trump?
Tentar desmontar a campanha Democrata, tentar jogar na desmobilização do eleitorado Democrata.
Como?
Fazendo passar a ideia que a eleição está perdida para os Republicanos e virtualmente ganha pelos Democratas.
Jogar na abstenção, procurar fazer o eleitorado Democrata ficar em casa.
Foi essa a mensagem que Obama quis contrariar com aquele grito.
As sondagens são favoráveis a Kamala Harris.
Mas, ao contrário de outras democracias, nos Estados Unidos esse factor é quase irrelevante.
As sondagens nacionais, o voto popular, não ganham eleições.
Se a vantagem a nível nacional não é de forma alguma larga, nos Estados que decidem eleições, nos chamados swing states, as dúvidas persistem.
Os Democratas estão obrigados a ganhar estas eleições.
E devem começar a dramatizar uma vitória de Trump, o caos mundial que isso representaria e a completa aniquilação da democracia americana às mãos de um tirano ressabiado respaldado num Supremo Tribunal absolutamente subjugado.
Dont boo, vote!
Os Democratas vāo ganhar.
ResponderEliminarÉ tudo o tenho a dizer. :)
Mas têm de ir votar, Catarina.
EliminarMassissamente.
Teresa Palmira Hoffbauer
ResponderEliminarAs chances de Harris são 50/50 contra Trump
Se as chances são de 50/50, ela pode ganhar, ela pode perder.
O mesmo aconteceu com Hillary Clinton.
Assumiu-se que ela ganharia, mas ela perdeu.
Atenção sobretudo aos swing states, Teresa.
EliminarCuidado, muito cuidado.
As sondagens nacionais deram vitórias a Hillary, Al Gore.
Que até ganharam no voto popular.
No entanto, onde era fundamental ganhar, perderam.
O caminho certo para a vitória final dos Democratas passa pelo caminho das urnas.
ResponderEliminarSem isso, nada feito!
Beijinhos.
Se a abstenção for alta, sobretudo nos swing states, Trump ganha.
EliminarBeijinhos
Concordo contigo mas tenho uma dúvida no texto:
ResponderEliminarQuando dizes "Algo que, paradoxalmente, pode funcionar a favor de Trump." ...A favor ? ou contra"?
Desculpa amigo. Oxalá que os americanos votem em massa nos democratas e mandar Trump para as ortigas.
Abraço e um bom dia
A favor.
EliminarPorque pode fazer com que os eleitores Democratas se abstenham.
Abraço
Ok e obrigado:)
EliminarBeijos
Beijos, Fatyly
EliminarDeixem-me recordar tempos passados com a presença de minha pessoa.Estávamos em 1988 e a «presidential runigen» dava uma vantagem nas sondagens ao candidato apoiado pelos gregos dos quais ele fazia parte.
ResponderEliminarMas eis que num debate televisado foi perguntado aos dois o que fariam se encontrassem uma mulher a ser tentada por violação.
George B. Bush (pai) defensor do armamento de cada cidadão, declarou sem pejo que matava o agressor.
Já Michael Dukakis declarou quem chamaria a polícia. e os 17% que levava de vantagem foram-se transformando n vitória de Bush.
Tirem-se daí as conclusões a tantos ano de distância. Mas eu, que vivi por dentro o «run» não mais me vou esquecer do que presenciei. A Kamala que se cuide não vot porque o pato Donald (e a pandilha que o rodeia) são capazes dde tudo. Mas eu não voto nos EUA. Nem cá!
擁抱
亨利
A pandilha trumpista quer isso mesmo, FerreirAmigo.
EliminarConversa para boi dormir.
Não vão votar que não vale a pena, está ganho.
Não está nem nada parecido.
Abração
Sinceramente, eu não sei como podemos dizer que os EUA são democráticos tendo o sistema eleitoral que têm.
ResponderEliminarComo é possível que a maioria da população escolha um candidato e , depois , ocupe a presidência quem tem menos votos ?!
Hipoteticamente talvez tenha feito algum sentido não sei quando, atualmente não faz rigorosamente nenhum !
E andam estas criaturas a exportar democracia através de balas...
Espero bem que os americanos tenham juízo e impeçam democraticamente a reeleição do oxigenado tresloucado. Para bem dos EUA e nosso, porque, goste-se ou não, ainda têm enorme influência no mundo.
Uma federação de Estados, São.
EliminarAquilo que a União Europeia rejeitou.
É isso que explica a ponderação eleitoral.
Uma explicação que ainda ninguém teve coragem de corrigir.
Espero que Kamala vença, embora ache estranho o funcionamento do sistema eleitoral americano
ResponderEliminarBeijos
A ponderação do peso eleitoral dos diversos Estados é efectivamente muito estranha.
EliminarMas essas são as regras do jogo, todos as conhecem.
Beijos
Contra o que eu pensava, os democratas conseguiram 'ir ao fundo da lata' e sacar candidatos credíveis, dos que puseram, para já, Trump e pensar. Isto, claro, admitindo que o homem tem cérebro.
ResponderEliminarUm abraço, Pedro.
Tem cu e tem medo, António.
EliminarPor isso é que anda ainda mais à toa do que é hábito.
Um abraço
Deus o oiça. E quem vota nos EU também.
ResponderEliminarBoa semana, Pedro
Os americanos é que têm que ouvir Obama.
EliminarE com muita atenção.
Boa semana, bea